É falso que Lula forneceu carne de jumento para detentos em 2025

É falso que Lula forneceu carne de jumento para detentos em 2025



Depois de prometer facilitar o acesso da população a carne nobre durante sua campanha presidencial de 2022, Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) É um alvo recorrente de críticas ao preço dos alimentos. Nesse contexto, as publicações observaram mais de 137.000 vezes nas redes sociais desde 27 de janeiro de 2025, associam -as a um relatório sobre uma proposta de servir carne de burro nas prisões. Mas o conteúdo é de março de 2014 e retrata um evento controverso organizado por um funcionário do Serviço Público de Ministério Público (MP) da Rio Grande do Norte, não relacionado ao agente.

“Lula mudará o Picanha para o burro. Do L!”, Diz o texto sobreposto a algumas das postagens compartilhadas no Facebook, Instagram, threads, X e Tiktok. Após a viral, a âncora de um noticiário afirma: “O Serviço de Promotoria Pública, através do 2º Promotor de Apodi, está propondo um destino controverso para os trabalhos apreendidos nas estradas. A idéia é matar animais e usar carne para alimentar as prisões do estado “.

Então, um repórter descreve um almoço realizado na cidade de Apodi, Rio Grande do Norte, no qual “pratos de carne de burro” foram servidos por mais de 100 convidados, incluindo autoridades locais e membros da imprensa.

Após um testemunho do organizador, o promotor Silvio Ricardo Brito, o jornalista acrescenta: “Trazer a carne dos burros para o menu de prisioneiros seria uma alternativa para alocar cerca de 600 animais apreendidos”. No entanto, o conteúdo não foi transmitido em 2025 e não é uma medida relacionada às políticas do presidente Lula.

2014 Controvérsia

No vídeo viral, é possível observar, pelas palavras exibidas na TV ao lado do apresentador e no canto superior esquerdo da imagem, que o conteúdo foi exibido pelo jornal TCM, um noticiário apresentado por Moses Albuquerque transmitido em TCM 10 HD, um canal de televisão regional do Rio Grande do Norte. Contactado por Checamos, Albuquerque, que também é diretor de TV do grupo TCM, disse em 7 de fevereiro de 2025 que o relatório “se refere ao ano de 2014”.

Uma busca pelas palavras -chave “Donkey Meat”, “detidas” e “Rio Grande do Norte” encontrou artigos de março de 2014 sobre o evento descrito na sequência. De acordo com os artigos de 13 de março daquele ano, o promotor da MPRN Silvio Brito organizou um almoço com carne de burro para as autoridades da cidade de Apodi. A intenção seria dar um destino às centenas desses animais que foram abandonados e apreendidos nas rodovias estaduais, às vezes causando acidentes.

Como Brito disse à imprensa na época, depois de procurar a ajuda de especialistas, a “melhor solução encontrada” foi o massacre de burros de consumo humano. Assim, o almoço serviria para demonstrar a qualidade e a viabilidade da carne para os presentes. Dependendo da aceitação do público e “sem obrigar ninguém a nada”, Brito disse que visualizou a possibilidade de incluir carne em refeições e prisões escolares.

Repercussão negativa

No entanto, o tema, retratado em vários relatórios de 2014, gerou uma repercussão majoritária, incluindo uma petição que solicitou a repreensão de Brito e uma nota publicada pela Sociedade Vegetariana Brasileira em maio daquele ano.

Em julho de 2014, a proposta foi objeto de debate na Comissão de Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados e Sustentável, no final dos quais os parlamentares se comprometeram a aprovar uma lei que proibisse o abate de cavalos, equinos, mulas e burros. O projeto em questão, PL 5949/2013, ainda está em processo.

A iniciativa é apoiada por outras medidas. Em maio de 2023, a Comissão de Agricultura, Givestock, Suprimento e Desenvolvimento Rural da Câmara aprovou o PL 2387/2022, que prevê a proibição do “abate de equinos e cavalos para a carne bovina para consumo ou exportação”. O texto também se baseia na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC).

A AFP Checamos entrou em contato com o Secretariado do Estado do Rio Grande do Norte de Segurança Pública e Defesa Social (SESED) para confirmar que a carne de eqüina não é servida nas prisões estatais, mas não tem resposta.

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