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Escrita do Sul
| 9 de fevereiro de 2025
O recorte com mais queixas foi em 2023, com 920.
Foto: Divulgação
O recorte com mais reclamações foi em 2023, com 920 (foto: divulgação)
As queixas de assédio nas agências federais cresceram cerca de 510% em seis anos no Brasil. Em 2019, houve 857 queixas, 709 sendo moral e 148 sexual. Já em 2024, os registros atingiram 5.225, com 4.349 de bullying e 880 sexual. Os dados foram retirados do painel de Ombudsman do Controlador da União (CGU).
Os números mostram um crescimento considerável, especialmente nas queixas do bullying, que atingiram o recorde em 2024 em comparação com os últimos seis anos. 4.345 reclamações foram registradas, 510% de crescimento em comparação com 2019.
O assédio sexual aumentou 494%quando comparado a 2019. Em comparação com 2023, houve uma redução.
Em 2019, foram feitos 148 relatos de assédio sexual, enquanto no ano passado 870 vítimas se queixaram do crime. O recorte com mais queixas foi em 2023, com 920.
O defensor público Carolina Castellian explica que os relatos de assédio sexual são mais fáceis de se conceituar, pois há uma previsão criminal dessa conduta, diferentemente do bullying.
“Como ele tem uma legislação criminal, que ainda prevê a conduta, é muito mais fácil, por assim dizer, podemos conceituar o assédio sexual. Basicamente, é a conduta que é configurada quando há uma vergonha de alguém para obter vantagem ou favoritismo sexual ”, explica ele.
Castellian ressalta que, quando se trata de violência moral, a falta de legislação federal que aborda de maneira mais de maneira abrangente e unificada essa conduta acaba complicando a definição do que é e o que as consequências.
“Não temos essa previsão em termos criminais, mas isso não significa que essa conduta não seja ilegal, o conceito será construído através da jurisprudência, as decisões dos tribunais. Uma pessoa que é vítima de uma situação de bullying, é claro, pode buscar o sistema de justiça para de alguma forma ter um tipo de reparação pelos danos que sofreu ”, diz o defensor público.
O Ombudsman Geral da União, Ariana Frances, explica que esse aumento no número de reclamações se deve a vários fatores. Para ela, isso é da melhoria da comunicação do governo federal e de todo o processo que envolve a queixa à proteção do queixoso.
“Além disso, a cobertura dos casos pela imprensa, como o caso recente de Caixa Econônica Federal, contribuiu para tornar a questão do assédio mais visível, mostrando a sociedade que esses comportamentos têm consequências reais, como demissões e outras sanções”, diz Frances.
A visibilidade da plataforma Fala.br e a garantia de segurança são alguns dos principais fatores que justificam o crescimento no número de registros, acredita no ombudsman da União.
“A CGU expandiu a segurança do acesso ao sistema, implementando duas mudanças significativas. As melhorias reforçam a confiabilidade do sistema, incentivando os cidadãos a exercer seu direito de relatar com maior proteção e segurança ”, ele exemplifica.
Frances também explica que a reclamação pode ser feita pessoalmente ou remotamente, e é possível fazer de maneira identificada ou anônima. Após o registro, ele passa por análises detalhadas e, com base no que é decidido, pode ter três desenvolvimentos:
– encaminhamento para a área de cálculo – quando há evidências suficientes para investigação formal.
– encaminhamento para outro órgão – que a denúncia não é de responsabilidade da CGU, pode ser direcionada para outro órgão, após a autorização do queixoso ou a pseudonimização dos dados para garantir a confidencialidade.
– Caso do caso – se não houver elementos suficientes para investigação, a reclamação poderá ser arquivada.
“O Corregedoria faz uma avaliação mais profunda para decidir se um processo administrativo disciplinar (PAD) ou um contrato de ajuste de conduta (TAC) será arquivado. A partir desse momento, o Ombudsman encerra o tratamento da denúncia. Se a queixa for enviada ao Corregedoria, o acusador identificado poderá seguir seu progresso pela plataforma ”, explica o Oliver. A informação é do Metropolis News Portal.
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As queixas de assédio nas agências federais crescem mais de 500% em seis anos no Brasil
2025-02-09
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