02/06/2025 – 18:12
Kayo Magalhães/Câmara de Deputados
Pedro Uczai, autor da proposta
O projeto de lei 4144/24 define regras para prevenir e combater a desinformação e informações falsas sobre a Internet e as redes sociais. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.
O texto define desinformação como a transmissão não intencional de conteúdo incorreto que causa danos ao público. A informação enganosa é a disseminação deliberada de informações falsas com a clara intenção de causar danos.
Pela proposta, os provedores da plataforma de comunicação digital, como sites, blogs e redes sociais, são obrigados a:
- Disseminar suas políticas para combater a desinformação;
- Implementar sistemas de verificação e rotulagem de conteúdo;
- cooperar com agências governamentais e entidades do setor para prevenir e responder à desinformação;
- Promova campanhas educacionais sobre como identificar informações erradas e informações enganosas.
Também de acordo com o texto, cabe à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definir os critérios de avaliação e responsabilidade civil dos fornecedores, com diretrizes a preservação da liberdade de expressão e a imprensa, transparência e clareza na moderação do conteúdo e a responsabilidade proporcional dos provedores.
As sanções a serem aplicadas pela Anatel podem incluir aviso, suspensão fina e temporária da atividade de transmissão de conteúdo na plataforma.
“O uso maciço de plataformas digitais e redes sociais permitiu o rápido compartilhamento dos tipos mais diversos de informação, mas também gerou um ambiente propício à disseminação de conteúdo que pode minar a sociedade, afetando diretamente o processo democrático, a saúde pública e o social bem-estar ”, alerta o autor do projeto, o deputado Pedro Uczai (Pt-SC).
Exemplo australiano
O deputado explica que a iniciativa é baseada em iniciativas internacionais, como a adotada na Austrália, que fornece multas para redes sociais que não conseguem combater a desinformação.
“O governo australiano enfatiza que as plataformas têm uma ‘responsabilidade social’ e que protegendo os cidadãos contra a fraude, DeepFakes E outras formas de desinformação são essenciais para garantir uma Internet segura e o serviço dos valores democráticos ”, acrescentou.
PRÓXIMOS PASSOS
A proposta será analisada, em conclusivopor comitês de comunicação; e Constituição, justiça e cidadania. Para se tornar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Saiba mais sobre o processamento de contas
Relatório – Murilo Souza
Edição – Pierre Triboli
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