Por Pedro José*
O Aeroporto Salgado Filho está retornando lentamente às atividades. Em caráter emergencial, os proprietários de aeronaves estão sendo autorizados a retirá-los — mediante assinatura de termo de responsabilidade com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) — para que possam repará-los em outras localidades. No sábado, foram autorizadas oito decolagens, mas 39 aviões permanecem no aeroporto de Porto Alegre – alguns impossibilitados de voar.
Com o aeroporto fechado desde o dia 3 de maio, quando foi alagado devido às fortes chuvas que provocaram o transbordamento do Lago Guaíba, as decolagens autorizadas pela Anac ocorreram em caráter emergencial e com a aeronave sem carga ou passageiros. Esses voos só são realizados se os proprietários dos aparelhos quiserem retirá-los.
Isso, porém, não significa que Salgado Filho voltará a operar em breve. Ainda não se sabe a extensão dos danos causados pela enchente, algo que só poderá ser mensurado após testes de solo e pista.
“Mesmo considerando todos os esforços para reabertura do Aeroporto Salgado Filho no menor tempo possível, é fundamental cumprir os prazos de testes de vistoria, em torno de 45 dias”, enfatiza a Anac, destacando que a concessionária Fraport — que administra o terminal — manteve ações para evitar maiores impactos nas estruturas e garantir a segurança do local.
A Fraport Brasil trabalha com orçamento próximo de R$ 1 bilhão para reconstrução e estima que o aeroporto esteja em condições de operar no final do ano. Antes de ser fechado, Salgado Filho recebia em média 130 voos por semana.
Dano estrutural
Mas a dimensão da tarefa de reabertura do aeroporto ainda não está clara, como observa o professor Thiago Cicogna, de Engenharia Aeronáutica do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Ele alerta para “danos estruturais” e ressalta que a pista merece atenção especial. “É improvável que tenhamos a história de uma pista que está submersa há tanto tempo. Para garantir a segurança operacional, há uma série de protocolos e ações que estão alinhadas com padrões estabelecidos internacionalmente. usado e nenhum reparo que possa ser feito”, observa Cicogna.
Ela ressalta que servidores de internet e redes de TI podem ter sido danificados, o que impede operações em larga escala. Cicogna lembra que toda a infraestrutura — como abastecimento e movimentação de bagagens — só será retomada após a limpeza.
No dia 9 de maio, para superar o fechamento de Salgado Filho, foi inaugurada uma rede aérea emergencial para atender a população gaúcha. Os voos estão operando a partir de outras regiões do Rio Grande do Sul (Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana), da Base Aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, além de três aeroportos em Santa Catarina (Florianópolis, Jaguaruna e Chapecó).
*Estagiário sob supervisão de Fabio Grecchi
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