11/06/2024 – 09:49
Hélio Rizzo/Câmara dos Deputados
Laura Carneiro recomendou aprovação da proposta, com alterações no texto original
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria o selo “Empresa parceira no combate à violência doméstica e familiar”. A ideia é incentivar essas empresas a contratarem mulheres vítimas de violência doméstica, para preencher pelo menos 1% dos seus cargos.
As empresas que tenham menos de 100 funcionários, para receberem o selo, deverão contratar pelo menos uma mulher nas condições estabelecidas.
Alterações no texto original
O texto aprovado foi o substituto da relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), para o Projeto de Lei 3974/20, do ex-deputado Júlio Delgado (MG).
O relator retirou do texto a concessão de benefícios fiscais às empresas que contratam vítimas de violência, mas manteve a instituição do selo de empresa parceira, para evitar a declaração de incompatibilidade e inadequação orçamentária e financeira da matéria.
“Com as mudanças, o substitutivo não tem impacto imediato, direto ou indireto, nas receitas ou despesas da União”, explicou o relator.
Empresas envolvidas
Laura Carneiro disse ainda que a criação do selo pode motivar as empresas a envolverem-se na integração das mulheres vítimas de violência doméstica no mercado formal de trabalho.
“Envolver as empresas neste processo é essencial não só para oferecer oportunidades de emprego às mulheres em situação de vulnerabilidade, mas também para fomentar uma cultura empresarial focada na responsabilidade social e no compromisso com a promoção da igualdade de género e no combate à violência doméstica e familiar”, afirmou a parlamentar.
O selo proposto, continuou Laura Carneiro, é um reconhecimento público das empresas que apoiam a causa e um incentivo concreto para que outras se envolvam. “Ao incorporar o selo nas suas campanhas publicitárias, as empresas irão evidenciar o seu compromisso social e ajudar a sensibilizar a sociedade para a importância do combate à violência doméstica.”
A União será responsável por cadastrar as empresas interessadas em participar do programa, enquanto os estados deverão inserir as informações das mulheres elegíveis no sistema designado, protegendo sua privacidade e intimidade.
Em processamento
O projeto, que também já foi aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, será agora analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e pelo Plenário da Câmara.
Reportagem – Noeli Nobre
Edição – Natalia Doederlein
empréstimo auxílio brasil picpay
emprestimo consignado do inss
empréstimo consignado inss
emprestimo aposentados
simulação picpay
créditos consignados
empréstimos consignados do inss
emprestimo para inss
empréstimo do inss