Programa de alívio nas dívidas dos estados pressiona governo Zema a federalizar estatais

Programa de alívio nas dívidas dos estados pressiona governo Zema a federalizar estatais



BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – O programa de renegociação da dívida estadual sancionado pelo presidente Lula (PT), embora alvo de críticas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), deve ser a solução adoptada pela gestão mineira para refinanciar o seu compromisso com a União.

Publicamente, Zema afirma que só decidirá se aderirá ou não ao chamado Propag (Programa de Pagamento Integral das Dívidas do Estado) depois de considerados os vetos. do presidente pelo Congresso Nacional.

No estado, porém, a avaliação é que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o Judiciário devem pressionar o governador para aderir ao programa em vez do RRF (Regime de Recuperação Fiscal). Os dois Poderes avaliam que a Propag permite mais flexibilidade nas despesas em relação ao teto de gastos vigente no estado.

O programa idealizado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), prevê que o Estado possa reduzir as taxas de juros reais de 4% para 0% ao ano por meio de compensações.

Da entrega de bens estatais à União podem ser deduzidos até dois pontos percentuais, enquanto os outros dois pontos dependem de investimentos em áreas específicas.

Para obter o desconto máximo projetado para a entrega de ativos, Minas Gerais teria que transferir cerca de R$ 32 bilhões para a União (20% da dívida, atualmente R$ 160 bilhões). O estado possui pelo menos três empresas relevantes com potencial para serem federalizadas.

Duas delas têm ações negociadas em bolsa, a Cemig (energia) e a Copasa (saneamento). Na primeira, o governo tem uma participação de cerca de R$ 7 bilhões em valor de mercado. No setor estatal de saneamento, o estado tem uma posição avaliada em cerca de R$ 4 bilhões.

O governador, porém, No ano passado, ele enviou à Assembleia a proposta de privatização das duas empresas, promessa de campanha desde seu primeiro mandato.

A ideia de Zema, como falou em maio e reforçada aos jornalistas no final do ano, é transformar a Cemig em uma sociedade anônima – sem controlador definido – antes de transferi-la para a União. A Copasa não está inicialmente entre os ativos estudados pelo governo para a federalização.

Como fazer Folha de S.Paulo mostrou, as propostas de privatização das duas empresas provavelmente enfrentarão resistência na Assembleia. A federalização da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) surge como alternativa.

Sua principal função é receber dividendos da exploração do nióbio, por meio de contrato com a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), de propriedade da família Moreira Salles.

Na última terça-feira (21), Zema deu o primeiro passo para prepará-lo para a federalização. Tornou-se secretário de Planejamento e Gestão do estado, Luísa Barreto, presidirá a Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais), controladora da Codemig.

De confiança do governador, o secretário substitui Sérgio Lopes Cabral e terá a missão de “buscar uma avaliação justa de valor (valorização) para uma eventual federalização ou privatização”, diz a nota do governo.

A administração considera a Codemig o principal ativo a ser utilizado para reduzir a dívida de Minas com a União e permitir sua adesão à Propag.

O principal ativo da estatal refere-se ao direito minerário que a empresa possui em contrato com a CBMM, válido até 2032 – após o prazo, pode ser renovado ou devolvido ao Estado.

Diferentemente da Cemig e da Copasa, que são negociadas em bolsa, não há uma definição clara do valor da Codemig, o que pode gerar um novo impasse entre Zema e a equipe econômica do governo federal.

O próprio governo do estado já indicou valores diversos em relação à avaliação da Codemig. Em comissão na Assembleia Legislativa em 2023, o então secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, mencionou que o governo antecipou R$ 25,9 bilhões na eventual privatização da empresa.

Um estudo encomendado em 2024 pela gestão Zema ao banco de investimentos Goldman Sachs para a federalização da Codemig projetou que os dividendos, a valor presente, valeriam R$ 59 bilhões.

O levantamento considera uma futura renovação do acordo com a CBMM, algo que teria que ser aceito pela mineradora Moreira Salles.

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Caso discorde das contas do governo mineiro, o governo federal poderá rejeitar o ativo, de acordo com as regras da Propag. Mas a Folha de S.Paulo mostrou que existe o risco de os estados forçarem a União a aceitar a federalização via judicial, independentemente da vontade ou conveniência.

Questionada sobre os ativos que o governo do estado estuda federalizar para aderir à Propag, a secretaria da Fazenda não respondeu.



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