MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS) – Um casal está com o carro preso há quase um mês em uma fenda aberta pelo desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins. O acidente aconteceu no dia 22 de dezembro e pelo menos 14 pessoas morreram.
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Desde então, os veículos de Gabriel Assunção, 30, e Laís Lucena, 28, estão no local. A Justiça Federal do Maranhão deu prazo de 10 dias para que o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, responsável pela ponte) retire o carro.
Caso isso não seja possível por questões técnicas ou de segurança, a Justiça determinou que o órgão federal forneça provisoriamente outro carro ao casal, para evitar que Gabriel sofra prejuízos no trabalho. É representante comercial do setor agrícola.
O Dnit disse à Folha que não foi comunicado da ação e que está sendo realizada a operação de retirada dos veículos, com previsão de conclusão até o final desta semana.
“No momento, estão sendo ajustadas as condições de encontro da ponte do lado de Aguiarnópolis, com o objetivo de possibilitar a passagem de veículos no local. O município ressalta que a ponte é monitorada de forma dinâmica, com tecnologia adequada para detectar pequenas movimentações em sua estrutura Dessa forma, o planejamento poderá ser redirecionado caso o Dnit observe movimentações na estrutura durante a operação”, afirmou.
O advogado Daniel Andrade, que representa o casal, contou que eles voltavam de Aguiarnópolis (TO) para Estreito (MA), onde moram, quando presenciaram o desabamento da ponte e viram os carros da frente caindo.
Gabriel, Laís e a cunhada conseguiram sair do veículo e correram para um local seguro, deixando o carro para trás.
O carro, modelo Fiat Palio 2012, foi adquirido pelo casal há um ano. Segundo eles, sua renda é praticamente nula, pois estão sem condições psicológicas e também sem o veículo, que era seu modo de vida.
O próximo passo será uma ação de danos morais e materiais em favor de Gabriel, Laís e da cunhada, afirma o advogado.
“O que mais dói é a omissão dos responsáveis. Ainda é um momento de superação. Não houve contato do Dnit ou de qualquer outra autoridade”, afirmou.
Na semana passada, o ministro dos Transportes, Renan Filho, destituiu o superintendente regional do Dnit no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira. Ele permanecerá fora do cargo até que a investigação sobre o colapso termine.
Outros três funcionários da entidade no Tocantins também foram afastados por 60 dias, prorrogáveis por igual período. Um deles era responsável pelo serviço de manutenção no local do acidente.
A ponte liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), atravessando o rio Tocantins, e faz parte da rodovia BR-226, um dos trechos Belém-Brasília. O desabamento ocorreu por volta das 14h50 do dia 22 de dezembro. O vão central da construção desabou, desabando pelo menos dez veículos, incluindo três camiões que transportavam cerca de 25 mil litros de pesticidas e 76 toneladas de ácido sulfúrico.
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