A inclusão dos militares no pacote de ajuste fiscal anunciado pelo Governo Lula deverá gerar uma corrida aos gabinetes dos parlamentares da oposição em busca de alterações no texto.
Em Novembro, o Ministro das Finanças, Fernando Haddadanunciou que o Ministério da Defesa seria atingido pelo boom de gastos. Para tanto, foi enviado ao Congresso um projeto propondo alterações no sistema de proteção social – as pensões militares. Ainda sem relator definido, o assunto deverá ser debatido este ano.
Internamente, a avaliação é que o texto precisa de mudanças e que os políticos contrários ao governo tendem a ser mais abertos ao diálogo com os quartéis. O ataque já foi alertado à liderança militar, que vê como impossível evitar desgastes na votação de um tema como este.
Durante a transição, uma equipe de autoridades alertou alguns interlocutores do governo Lula, entre eles o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que o tema era um dos mais delicados e deixou claro que alguns benefícios do sistema de proteção eram “inegociáveis”. ” – Entre eles, ir de pijama com direito ao último salário do cargo. Esse ponto ficou de fora, mas ainda houve reação à reforma.
Do total de 70 bilhões de reais previsto com a redução de custos, as propostas envolvendo uniformes representam uma economia de 4 bilhões de reais em dois anos. O Tribunal de Contas da União (TCU) ataca o privilégio dos militares quando vão para a reserva e aponta o grupo como o maior responsável pela brecha na Previdência.
No entanto, uma das medidas propostas foi vista mais como um empurrão do que como um verdadeiro avanço económico: a que acabou com as pensões pagas aos familiares quando os fardados são expulsos após serem presos ou condenados – a chamada morte fictícia.
Atualmente, existem menos de 500 militares nesta condição de “morte” dentro das três forças, o que representa um gasto de cerca de 40 milhões de reais por ano. A medida atinge, portanto, um percentual ínfimo dentro dos quartéis. “É mais uma medida psicológica do que económica. E tem endereço certo: os generais Braga Netto, Mario Sergio e os demais envolvidos”, afirma um importante general. Portanto, o simbolismo venceu.
O desconforto, neste caso, é com o que é considerado revanchismo por parte do governo num momento em que as Forças Armadas, fustigadas por investigações envolvendo militares aliados do presidente JairBolsonaroestão enfraquecidos na opinião pública.
Além disso, tal como está, os “ex-soldados” presos perderão o direito a qualquer pensão após cumprirem a pena, mesmo aqueles que pagaram ao sistema de protecção ao longo da sua carreira.
Procura-se também uma regra de transição mais ampla para se adaptar à idade mínima de 55 anos proposta no texto. Tal como está, dizem os militares, haverá um acúmulo de oficiais que deverão ir para a reserva quando não forem promovidos, mas terão que continuar servindo até atingirem a maioridade. Enquanto isso, evita-se a entrada de novos militares.
O presidente Lula chegou a indicar que era a favor de uma transição maior. No entanto, fechou as portas às negociações depois de a Marinha divulgar um vídeo em que contesta os privilégios das Forças e ataca a boa vida dos civis.
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