Eduardo Bolsonaro encontra filho de Trump e lamenta ausência do pai

Eduardo Bolsonaro encontra filho de Trump e lamenta ausência do pai



WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) foi recebido com entusiasmo em Washington por aliados do presidente eleito Donald Trump. No sábado (18/1), o parlamentar participou de eventos com membros do alto escalão do Partido Republicano, às vésperas da posse do novo presidente americano.

Questionado sobre a ausência do pai, Jair Bolsonaro (PL), que não pôde deixar o Brasil por decisão judicial, ele comparou mais uma vez a situação do Brasil com a ditadura venezuelana.

“Estamos vendo a mesma ‘guerra jurídica’ que Trump enfrentou aqui”, disse ele à Folha, usando o termo inglês para “guerra legal”. “O Brasil está virando uma piada. Não demorará muito para que as autoridades brasileiras tenham o mesmo crédito que as autoridades venezuelanas fora do país”, disse ele.

Bolsonaro havia solicitado autorização para viajar aos Estados Unidos alegando ter sido convidado para a posse de Trump nesta segunda-feira (20/1). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido alegando risco de fuga.

Disse ainda que a defesa não provou que Trump realmente convidou Bolsonaro para a posse. O passaporte de Bolsonaro está retido devido a investigações – incluindo a de seu suposto envolvimento na trama de um golpe de Estado em 2022.

Eduardo foi um dos organizadores de uma delegação de deputados conservadores brasileiros que veio a Washington para as comemorações. A lista que circulava tinha cerca de 20 nomes, entre eles Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP). Não está claro quantos realmente viajaram.

No sábado, Eduardo participou de uma série de eventos relacionados à posse do republicano, incluindo um jantar oferecido pelo vice-presidente eleito JD Vance. Ele cruzou o caminho de alguns dos nomeados para o gabinete de Trump, como Marco Rubio (Departamento de Estado), Robert F. Kennedy Jr. (Saúde) e Vivek Ramaswamy (Eficiência do Governo). Mark Zuckerberg, CEO da Meta, também esteve presente.

Eduardo encerrou a noite no Hispanic Ball, gala que celebra a comunidade de origem latino-americana e espanhola nos EUA. O evento homenageou o presidente argentino Javier Milei. Além dele, estavam também Juan Guaidó, ex-líder da oposição venezuelana, e Santiago Abascal, líder do partido espanhol de ultradireita Vox.

Trump foi representado por seu filho Donald Trump Jr., que, ao descer do palco, apertou a mão e abraçou Eduardo Bolsonaro. O deputado brasileiro passou algum tempo tirando fotos com os demais convidados.

“Estamos aqui pela nossa proximidade, pela nossa amizade com Trump e a sua família, há uma convergência natural de ideias”, disse Eduardo, que parecia apostar num contexto mais favorável para o pai no novo mandato do republicano. “Novos tempos chegarão depois de 20 de janeiro.”

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não participou do baile hispânico. Ela chegou aos EUA na noite de sábado para testemunhar a posse de Trump. Ainda no aeroporto de Washington, ela disse à Folha que ficou triste pelo marido não poder comparecer ao evento e reiterou a tese de que ele estava sendo perseguido pela justiça brasileira.

O blogueiro Allan dos Santos, investigado pelo STF, também esteve na festa. O Supremo Tribunal Federal determinou a prisão e extradição de Allan em 2021. O pedido foi motivado após a Polícia Federal identificar suspeitas de crimes contra a honra, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Ele já estava nos Estados Unidos e permaneceu para evitar a prisão. No ano passado, o governo dos EUA pediu mais informações às autoridades brasileiras para extraditá-lo, porque o país não aceita o processo baseado em crimes considerados de opinião.

Allan disse à Folha que nem foi indiciado, que não cometeu crimes e reclamou que seus advogados não tiveram acesso aos autos. “Até quando toleraremos essas investigações”, afirmou. Ele disse que não foi e não será extraditado para o Brasil porque não há motivos para isso.

Mudança de curso

Os hispânicos são um dos grupos demográficos de crescimento mais rápido no país. Tradicionalmente, são considerados eleitores democratas, mas há uma mudança em direção aos republicanos. Foram importantes para a vitória de Trump nas eleições presidenciais, que disputou com Kamala Harris.

Esgotados, os ingressos para a festa – realizada em um hotel de luxo em Washington – foram vendidos por US$ 250 (o equivalente a R$ 1,5 mil pelo câmbio atual). Houve comidas e bebidas e apresentações musicais, incluindo o cantor colombiano Gusi e a banda cubana Los 3 de la Habana.

No sábado, a deputada Bia Kicis (PL-DF) participou de um almoço com a presença do presidente do Paraguai, Sebastian Peña, e outras autoridades latino-americanas para discutir questões de segurança.

Neste domingo (19/1), Kicis e outros parlamentares participarão de um “brunch” com um assessor de Donald Trump e depois seguirão para um comício republicano, marcado para começar às 15h nos EUA (17h em Brasília).

Os parlamentares estão espalhados pela capital. Alguns estão em casas de amigos, outros estão em apartamentos de aluguel de baixa temporada e nem todos têm a mesma agenda. A agenda deles também é diferente da de Eduardo Bolsonaro, que tem mais acesso ao entorno de Trump.

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Com a transferência da inauguração para um local fechado, será difícil a entrada deles no Capitólio. Mesmo Eduardo Bolsonaro não tem certeza se conseguirá fazer isso.



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