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A Editorial Sul
| 16 de janeiro de 2025
Atualmente, Gol e Azul mantêm mais de 60 acordos comerciais com outras companhias aéreas.
Foto: Carlos no Adobe Stock
Atualmente, Gol e Azul mantêm mais de 60 acordos comerciais com outras companhias aéreas. (Foto: Carlos no Adobe Stock)
O Grupo Abra, investidor majoritário da Gol e da Avianca, anunciou nesta quarta-feira (15) que assinou um Memorando de Entendimentos (MoU, na sigla conhecida no mercado) para explorar a combinação de seus negócios com a Azul. Se implementado, o acordo será aplicado a voos nacionais, regionais e internacionais. A fusão dependerá da recuperação judicial da Gol.
A companhia aérea fundada por Nenê Constantino não terá assento na nova empresa, pois o negócio está sendo comandado pela Abra, sua controladora. Conforme anunciado, a nova empresa, se implementada, terá três diretores da Abra, três da Azul e três diretores independentes.
Se a união se concretizar, as duas empresas terão 60% do mercado, operando juntas mais de 320 aeronaves. Atualmente, Gol e Azul mantêm mais de 60 acordos comerciais com outras companhias aéreas, entre codshares (quando há compartilhamento de código), e interline, quando os códigos não são compartilhados, porém, existe a possibilidade de venda de passagens pela empresa parceira.
Em suma, juntas, Azul e Gol permitem aos clientes escolher origens e destinos para mais de 500 aeroportos ao redor do mundo, por meio de suas parcerias. A empresa também mantém acordos globais, como os assinados com a United, Jet Blue e TAP, oferecendo ligações aos Estados Unidos, Europa e África. Tornou-se uma empresa de capital aberto em 2017, quando suas ações passaram a ser negociadas nas bolsas de valores brasileira (B3) e de Nova York (NYSE).
A empresa afirma ser a maior companhia aérea do Brasil em número de embarques e cidades atendidas, com 1.000 voos diários para mais de 160 destinos. Sua frota operacional é de mais de 180 aeronaves.
Seu atual CEO é John Rodgerson, um dos cofundadores da empresa. Neeleman preside o Conselho de Administração.
As marcas Gol e Azul continuarão a existir de forma independente, mas as duas companhias aéreas poderão compartilhar aeronaves, com uma empresa voando a outra, a fim de aumentar as conexões entre grandes cidades e destinos regionais.
Nenhuma das empresas fará novos investimentos financeiros para a fusão, que envolverá apenas ativos já disponíveis. A Azul também continuará comprando aviões da Embraer e buscando sinergias em voos internacionais.
A Gol Linhas Aéreas foi fundada em 2001 por Constantino Oliveira, mais conhecido como Nenê Constantino. Nascido em 1931, Constantino vem de uma família com raízes nos transportes, inicialmente envolvida no setor rodoviário. Antes de fundar a Gol, já tinha uma longa história no setor de transportes, principalmente na Viação Cometa, uma das mais tradicionais empresas de ônibus do Brasil.
A ideia de criar a Gol surgiu no final da década de 1990, num contexto em que o mercado brasileiro de aviação civil começava a se abrir à concorrência, após décadas de controle estatal e operação por algumas empresas. Constantino viu uma oportunidade de mercado para uma companhia aérea que oferecesse preços baixos, eficiência operacional e serviço de qualidade, inspirando-se em modelos de sucesso de companhias aéreas de baixo custo de outros países.
A Gol Linhas Aéreas estreou oficialmente em 15 de janeiro de 2001, quando, às 6h56, um Boeing 737-700 decolou do Aeroporto de Brasília em direção ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. No ano seguinte, a empresa iniciou a operação da ponte aérea Rio-São Paulo.
Já a Azul Linhas Aéreas Brasileiras foi criada em 2008 por David Neeleman, nascido no Brasil e criado nos Estados Unidos. Ficou conhecido na América do Norte por criar duas companhias aéreas de baixo custo: a norte-americana JetBlue Airways e a canadense WestJet. Esse foi o modelo que ele trouxe ao Brasil para criar a Azul.
As primeiras operações da Azul foram dois voos em 15 de dezembro de 2008, partindo de Campinas para Salvador e de Campinas para Porto Alegre. Um ano depois, foi criada a Azul Cargo, retornando ao negócio de encomendas, que hoje opera quase 100% do território nacional, segundo a empresa.
Em 2012, a Azul dobrou de tamanho ao anunciar a fusão com a Trip Linhas Aéreas, ampliando sua presença regional. O primeiro voo internacional foi em 2014, para Fort Lauderdale e depois para Orlando, nos Estados Unidos, com uma nova aeronave, o Airbus A330. (Estadão Conteúdo)
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Gol e Azul: quando foram fundadas? Para onde eles voam? Saiba mais sobre as empresas
16/01/2025
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