Preços dos aluguéis residenciais aumentam 13,5% no Brasil em 2024, quase o triplo da inflação

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Os novos contratos de aluguel residencial ficaram, em média, 13,5% mais caros em 2024 no Brasil, segundo dados do Índice FipeZAP, divulgados nesta terça-feira (14). O resultado ficou 2,66 pontos percentuais abaixo do registrado em 2023, quando o aumento foi de 16,16%.

O aumento anual foi quase o triplo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerada a inflação oficial do país, que aumentou 4,83% no ano. Com isso, o aumento real dos novos aluguéis (após a inflação) foi de 8,67%.

O FipeZAP acompanha o preço médio de aluguel em 36 cidades brasileiras, com base em anúncios publicados na internet. Segundo o levantamento, apenas um município monitorado não teve aumento real no preço médio dos aluguéis: Maceió (AL), cujo aumento foi de 3,35% – ou seja, abaixo da inflação do ano.

Se considerarmos apenas as capitais monitoradas, os maiores avanços no ano foram registrados em Salvador (33,07%), Campo Grande (26,55%), Porto Alegre (26,33%) e Recife (16,17%). A capital baiana também lidera o ranking geral.

O preço médio dos novos contratos de aluguel, calculado para as 36 cidades, é de R$ 48,12/m². Considerando essa base, alugar um apartamento de 50 metros quadrados custa, em média, R$ 2.406 – quase R$ 279,50 a mais que no ano anterior (R$ 2.126,50).

A cidade mais cara da lista é Barueri (SP), onde o aluguel custa, em média, R$ 65,41/m². No caso de uma residência de 50 metros, o custo mensal no município é de aproximadamente R$ 3.270,50.

Ao considerar as 22 capitais brasileiras medidas pelo índice, São Paulo (SP) lidera: R$ 57,59/m². Em seguida estão Florianópolis (R$ 54,97/m²) e Recife (R$ 54,95/m²). O aluguel médio por metro quadrado em Porto Alegre era de R$ 40.

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