Plenário aprova propostas que limitam gastos do governo – Notícias

Plenário aprova propostas que limitam gastos do governo – Notícias


26/12/2024 – 12h06

Depositphotos

Aumento real do salário mínimo está limitado ao mínimo de 0,6% e ao máximo de 2,5% em relação ao ano anterior

Em 2024, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que impõe restrições ao crescimento das despesas com pessoal e incentivos fiscais caso haja déficit primário e permite a utilização de superávits de quatro fundos para pagar a dívida pública por seis anos (2025 a 2030).

De autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 210/24 faz parte do pacote de corte de gastos do governo para tentar cumprir a meta fiscal a partir de 2025. O texto deve ser votado pelo Senado.

A proposta foi aprovada com substituir do deputado Átila Lira (PP-PI), que exclui três fundos daqueles que poderiam ter seus excedentes utilizados para pagar a dívida: Fundo Nacional Antidrogas (Funad), Fundo da Marinha Mercante (FMM) e Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) .

PEC de despesas
No final deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC de corte de gastos do Poder Executivo, que traz diversas medidas para reduzir os gastos federais obrigatórios, como a redução gradativa do público-alvo do abono PIS/Pasep, a prorrogação do Desvinculação da Receita Federal (DRU) e a proibição de vinculação de receitas a despesas em níveis acima dos limites do arcabouço fiscal. A PEC foi então aprovada pelo Senado e promulgada pelo Congresso Nacional, tornando-se o Emenda Constitucional número 135.

A PEC do corte de gastos faz parte do esforço do governo para controlar o crescimento das despesas obrigatórias (de pessoal e programas sociais, por exemplo) de forma a deixar espaço para despesas discricionárias (que o governo pode optar por realizar ou não).

O texto aprovado foi um alteração apresentado pelo deputado Moisés Rodrigues (União-CE) com apoio da maioria das lideranças com grandes bancadas.

A partir das mudanças, os supersalários do serviço público serão regulamentados por lei ordinária e parte dos recursos do serviço público Fundeb deve ir para o ensino integral, abrindo espaço no orçamento do Ministério da Educação.

Imagens Getty

Câmara aprovou reserva de 30% das vagas em concursos públicos para pretos e pardos, indígenas e quilombolas

Reajuste do salário mínimo
Outro projeto de ajuste de gastos aprovado é o Lei 4.614/24pelo líder do governo, deputado José Guimarães, e outros. O texto restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e limita o aumento real (acima da inflação) do salário mínimo às regras do quadro fiscal (de 0,6% para 2,5% de crescimento da despesa primária), entre outras medidas.

O texto foi aprovado com [[g substitutivo]]do deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), que flexibilizou algumas restrições impostas ao acesso ao BPC. No entanto, ele manteve os reajustes do salário mínimo.

Segundo o texto, entre 2025 e 2030, o aumento real do salário mínimo deverá seguir a regra do enquadramento fiscal, que permite um crescimento mínimo de 0,6% e máximo de 2,5% em relação ao ano anterior.

O acesso ao BPC dependerá de avaliações do grau de deficiência e de impedimentos que possam dificultar a participação na sociedade, como a procura de emprego.

Cotas no serviço público
A renovação de cotas para pretos e pardos, indígenas e quilombolas em concursos públicos federais foi aprovada por meio do Projeto Lei 1958/21do Senado. Devido a alterações, o texto retornou àquela Câmara para nova votação.

Em vez dos 20% vigentes até junho de 2024, o texto reserva 30% de vagas e abrange processos seletivos simplificados e contratações temporárias em toda a administração pública direta, autarquias, fundações, empresas e sociedades de economia mista controladas pela União.

O texto foi relatado pela deputada Carol Dartora (PT-PR), segundo a qual essa política de cotas deverá ser revista após cinco anos e não haverá procedimentos de confirmação complementares à autodeclaração com participação de especialistas.

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Regras excepcionais de licitação foram desenhadas devido às enchentes deste ano no Rio Grande do Sul

Licitação de desastre
Com emendas do Senado, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que dispõe sobre a dispensa de licitações para compras e obras, inclusive de engenharia, e altera outras restrições legais quando necessário para enfrentar emergencialmente os efeitos do estado de calamidade pública decretado pelos estados ou o governo federal.

Transformado em Lei 14.981/24o Projeto Lei 3.117/24dos deputados José Guimarães (PT-CE) e Marcon (PT-RS), incorporou o teor da MP 1221/24 sobre o mesmo tema. Em função das alterações, o relator, deputado Bohn Gass (PT-RS), também incorporou o conteúdo das medidas provisórias 1.216/24 e 1.245/24, que destinam R$ 3 bilhões para descontos em empréstimos para micro e pequenas empresas e produtores rurais afetados devido às enchentes no Rio Grande do Sul.

As regras excepcionais de licitação foram desenhadas em função dos efeitos das enchentes de maio deste ano no Rio Grande do Sul, mas podem ser aplicadas a qualquer situação de emergência com estado de calamidade pública reconhecido pelo Executivo estadual ou federal.

Os contratos celebrados com base nessas regras terão duração de um ano, prorrogável por igual período, desde que as condições e preços permaneçam vantajosos para a administração pública e enquanto houver necessidade de fazer face à situação de calamidade pública.

Além da dispensa de licitação, a nova lei prevê a utilização de contrato verbal quando uma licitação padrão não puder ser substituída por outros procedimentos com menor formalidade, como carta-contrato, nota de compromisso de despesas, autorização de compra ou ordem de execução. serviço.

Relatório – Eduardo Piovesan
Edição – Geórgia Moraes



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