Diferentemente das melhores séries do ano, algumas produções deixaram muito a desejar, seja por uma trama fraca, reviravoltas sem sentido ou apenas atuações medíocres. VEJA separou as cinco séries que não valem maratona, nem merecem renovação. Confira:
O casal perfeito (Netflix)
A minissérie estrelada por Nicole Kidman e Liev Schreiber como um casal riquíssimo envolvido em um assassinato usou todos os clichês possíveis para atrair a atenção do público — e conseguiu, já que a produção de seis episódios alcançou o topo do ranking de mais assistidos do mundo. Netflix. O suspense que gira em torno da misteriosa morte de Merritt Monaco (Meghann Fahy), porém, foi apoiado por atuações caricaturadas e um final bastante brando. Foi uma diversão alegre para quem queria descobrir a resposta ao mistério de “quem matou Merritt”, mas, para outras pessoas, foi uma imensa perda de tempo.
Cidade de Deus: a luta não para (HBO/MÁX)
Série que acompanha o filme indicado a quatro categorias do Oscar a produção até abordou temas relevantes como o ativismo dentro de comunidades carentes e a exploração do trauma porém a obra falhou drasticamente na tentativa de replicar a elegância narrativa e o universo complexo e visceral Cidade de Deus (2002). O resultado foi, diferentemente do filme dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, um roteiro confuso, desfocado e sem graça.
O Acólito (Disney)
Do universo interminável de Star Wars, The Acolyte se passa um século antes dos eventos de Episódio I – A Ameaça Fantasma (lançado em 1999) e acompanha a saga de uma jovem padawan que se reúne com seu mestre Jedi para investigar uma série de crimes. A trama confusa e superficial deu a impressão de que a série foi aprovada às pressas, com desenvolvimento raso, pouco atraente e sem propósito. O desempenho foi tão ruim que a própria Disney cancelou a série devido ao seu alto custo de produção.
Açúcar (AppleTV+)
Recheado de clichês de séries sobre detetives incansáveis na resolução de um caso, Açúcar O principal problema é uma reviravolta bobagem: No meio da série, descobre-se que o detetive particular de Los Angeles John Sugar (Colin Farrell) é um alienígena do espaço sideral. O roteiro caótico pouco faz para cativar o espectador, que se depara com um mistério nada envolvente, um protagonista desajeitado e uma reviravolta que não apenas inicia uma nova premissa, mas também é mal executada e perdida.
Caos (Netflix)
A comédia dramática estrelada por Jeff Goldblum como Zeus ilustra os deuses da mitologia grega como seres egoístas obcecados por seus próprios desejos. Assim como outras produções desta lista, a narrativa criada por Charlie Covell é vazia, intrincada e desinteressante, permeada por histórias volumosas e personagens cansativos.
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