De Taylor Swift a Beyoncé, o ano de 2024 rendeu excelentes discos musicais, mas também pérolas da música brasileira, como a luxuosa parceria entre Milton Nascimento e Esperanza Spalding, e o disco de jazz do pianista Amaro Freitas, e a afiada MPB de Liniker. Confira abaixo os dez melhores álbuns do ano.
10º – O Departamento de Poetas Torturados, por Taylor Swift
O novo álbum da cantora Taylor Swift a levou ao topo das músicas mais ouvidas em 2024. Somente no Spotify, a artista alcançou incríveis 26,6 bilhões de streams em todo o mundo. O álbum segue a linha confessional que a tornou a artista mais popular de sua geração, e mergulha em suas inseguranças pessoais e dificuldades amorosas, transitando entre a dor do fim de seu relacionamento de seis anos com o ator Joe Alwyn, o breve, mas aparentemente tórrido , com Matty Healy, vocalista da banda The 1975, e o relacionamento atual com o jogador de futebol americano Travis Kelcey. Liricamente elaborado, o álbum também contém uma série de referências mitológicas e da cultura pop.
9º – Canções de um mundo perdidode A Cura
Ícone da música gótica inglesa dos anos 80, o grupo liderado por Robert Smith atua há mais de 45 anos, mas não lança um álbum desde então. 4:13 Sonhode 2008. Agora, a banda volta ao estilo antigo, com uma sonoridade dark e um olhar aprofundado sobre os infortúnios da existência, principalmente o envelhecimento, a política e o luto. No escuro Eu nunca posso dizer adeuspor exemplo, o vocalista processa a dor de perder o irmão, enquanto em Brado Guerreiroele critica as múltiplas guerras que testemunhou.
8º – E agorapor Brittany Howard
Voz inconfundível da banda Alabama Shakes, Brittnay Howard apresenta seu segundo álbum solo no qual mistura sua voz soberba com músicas dançantes (Prove até a alma) e funk do mais alto nível, com referências majestosas a Prince.
7º – Pirralhopor Charli XCX
A britânica Charli XCX causou 2024 com o álbum Pirralho, que significa “pirralho”. O título fez tanto sucesso que foi escolhida como palavra do ano pelo dicionário Collins e adotada como lema da campanha de Kamala Harris nos Estados Unidos. As provocações da cantora começam na capa do disco — um simples quadrado verde, sobre o qual está escrito o título em baixa resolução.
6º – ‘Sim’por Amaro Freitas
Neste quarto disco, o pianista recifense se consolida como referência brasileira no instrumento, inclusive no exterior. Se em seus últimos trabalhos a inspiração veio da África e do Recife, desta vez ele olha para a Amazônia, inspirando-se nos sons da natureza.
5º – Do Zeropor Linkin Park
Após um hiato de sete anos, Linkin Park fez um dos melhores retornos com o álbum Do zero. Após a morte de Chester Bennington, os fãs pensaram que o grupo havia acabado. A contratação da nova vocalista, Emily Armstrong, porém, mostrou-se acertada. A artista lidou bem com os vocais agudos e guturais e o novo trabalho contou com músicas que já se popularizaram, como A máquina do vazio, duas caras e Pesada é a coroa. O grupo também fez dois shows com ingressos esgotados no Allianz Parque, em São Paulo, e deu atenção especial ao Brasil ao marcar a data de lançamento do álbum enquanto esteve no país.
4º – Cajupor Liniker
Com Cajua cantora Liniker entregou um dos melhores discos brasileiros do ano, reconhecido com uma série de prêmios e uma turnê bastante concorrida. Em 2025, continua em digressão pela Europa, com espetáculos em Portugal, Holanda, Bélgica, Irlanda, França e Reino Unido. Músicas como Veludo Marrom, Todos e Ao seu ladoalém da faixa-título, tornou-se popular, com cerca de 6 milhões de reproduções no Spotify nas primeiras 24 horas após o lançamento.
3º – Bata-me com força e suavidadepor Billie Eilish
Ao contrário dos longos álbuns que dominaram 2024, o terceiro álbum de Eilish convence sem hesitações, com apenas dez músicas, provando que tamanho não é documento. Com experimentos vocais que fogem de sua habitual voz sussurrada e uma produção ousada, o álbum comprova a maturidade da cantora, que se liberta em letras sobre as dores da fama, o desejo pelas mulheres e as inseguranças da juventude. Como bónus, a vulnerabilidade que a tornou famosa confere às suas canções um poder de identificação e universalidade que fala diretamente ao seu jovem ouvinte, um trunfo essencial para as estrelas de hoje.
2º – Milton + Esperançapor Milton Nascimento e Esperanza Spalding
Mesmo longe dos palcos, Milton Nascimento, aos 81 anos, não se aposentou da música. Seu álbum em parceria com a contrabaixista americana Esperanza Spalding, 40, traz novas composições e releituras de clássicos com participações mais especiais. Entre eles, Paul Simon cantando em português a inédita Um vento passou. Das regravações, Cais tornou-se um dueto emocionante entre Milton e Esperanza. Já Aviões Panair desaparecidos tem Esperanza com Lianne La Havas, Maria Gadú, Tim Bernardes e Lula Galvão. O álbum também homenageia Wayne Shorter, amigo de longa data de Milton, falecido em 2023, em Quando você sonha.
1º – Vaqueiro Carter – por Beyoncé
O ano de 2024 consolidou mais uma vez o nome de Beyoncé como criadora da inovação musical. Com uma longa carreira no pop e no R&B, a texana abraçou suas raízes sulistas e lançou seu primeiro álbum country. O álbum gerou barulho antes mesmo de seu lançamento: o primeiro single da obra Texas Hold’Em Foi inicialmente rejeitado por uma rádio do meio-oeste americano, gerando discussões sobre racismo e o apagamento de artistas negros do gênero. Ligada às regiões rurais dos Estados Unidos, a música country tornou-se um símbolo do conservadorismo e da brancura americana. O trabalho de Beyoncé cutuca esse ninho de vespas e recupera as raízes históricas do gênero, incluindo as talentosas mãos negras que ajudaram a forjá-lo e que foram silenciadas pela segregação. Com extensa pesquisa histórica e grandiosa produção, o álbum fez de Beyoncé a artista mais indicada ao próximo Grammy.
xblue
consignado aposentados
simulador picpay
fácil consignado
consignado online
consignado rápido login
consignados online
creditas consignado inss
loja de empréstimo consignado
como fazer um empréstimo no picpay
empréstimo inss aposentado