19/12/2024 – 22h57
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que as aprovações de propostas de ajuste fiscal ao longo desta semana são preventivas para melhorar o cenário econômico. “Estamos trabalhando muito para tomar algumas medidas antecipadamente para que não tenhamos um ciclo pior em 2025”, afirmou.
Segundo Lira, as propostas foram votadas para que o marco fiscal seja respeitado e a responsabilidade fiscal seja mantida. “E nós, no Parlamento, temos o maior respeito pela economia, pela preservação da renda, pela redução da inflação, que prejudica muito as pessoas mais pobres.”
Esta semana, a Câmara aprovou as três propostas do pacote de ajuste fiscal:
- Projeto de Lei 4.614/24, que limita o ganho real do salário mínimo aos limites do quadro fiscal (inflação e ganho real entre 0,6% e 2,5%) e restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- Projeto de Lei Complementar (PLP) 210/24, que impõe restrições ao crescimento das despesas com pessoal e incentivos fiscais, caso haja déficit nas contas públicas; e
- PEC 45/24, que corta gastos públicos ao restringir o acesso ao abono salarial e estabelece outras medidas para reduzir os gastos federais obrigatórios.
BPC
Lira citou a votação do Projeto de Lei 4.614/24, que restringe o acesso ao BPC, como exemplo de sessão “dolorosa” em que se debate um tema polêmico. “Temos um programa como o BPC, com uma função social imensurável, em risco de ser extinto por falta de um filtro mais justo para as pessoas que não precisam, que o utilizam indevidamente”, afirmou.
Autonomia do BC e reforma tributária
Poucos meses antes de encerrar seu segundo mandato à frente da Câmara dos Deputados, Lira comentou que a autonomia do Banco Central, aprovada no início de seu primeiro mandato, e a reforma tributária e sua regulamentação foram alguns dos projetos mais importantes votados na Câmara.
Sobre a reforma tributária, Lira afirmou que a proposta é “esplêndida” por proporcionar segurança jurídica, previsibilidade e simplificação. “Tenho certeza que vamos entregar para que o Brasil possa ser o que sempre quis, uma atração para investimentos estrangeiros, um porto seguro para que os países que estão estagnados em sua economia possam vir e acreditar em um país forte, próspero e com futuro para as gerações futuras”, declarou. .
Reportagem – Tiago Miranda
Montagem – Pierre Triboli
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