O pacote fiscal que o Ministro das Finanças, Fernando Haddadenviado ao Congresso para conter a desordem das contas públicas nos próximos anos terá um dia decisivo nesta quarta-feira.
Estão na ordem do dia do plenário da Câmara:
- três destaques (trechos de uma proposta votada separadamente) restantes do projeto de lei complementar 210 de 2024que permite a utilização do excedente de cinco fundos para reduzir dívidas governamentais e cria novos gatilhos em caso de défice primário para bloquear até 15% do valor das emendas parlamentares e travar o crescimento das despesas governamentais com pessoal e incentivos fiscais;
- o projeto de lei 4.614 de 2024que aperta os critérios de concessão do BPC e do Bolsa Família e de permanência nos programas e limita o crescimento anual da transferência federal ao Fundo Constitucional do Distrito Federal à variação do IPCA;
- e o PEC 45 de 2024que restringe as modalidades de verbas compensatórias que podem ser pagas fora do teto remuneratório constitucional (para acabar com os “supersalários” no Judiciário) e endurece a regra de inclusão no Abono Salarial.
“Essa manifestação de união é muito importante, para que possamos sinalizar ao país que, finalmente, o ajuste fiscal começou a ser votado”, declarou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), durante a votação do PLP 210, na terça-feira.
“E a votação de hoje (terceiro) – assim como serão os dois amanhã (quarta-feira) – será o início dessa jornada que demonstra, mais uma vez, que estamos contribuindo para o país, principalmente para quem especula o tempo todo no mercado financeiro. Estamos fazendo a nossa parte e, portanto, nada justifica esses preços exorbitantes (do dólar)”, acrescentou.
Não deverá haver problemas para concluir a votação do primeiro projeto do pacote. Por outro lado, ainda há dúvidas sobre o projeto que altera regras do BPC. O relator, Isnaldo Bulhões (MDB-AL), ainda não publicou seu parecer.
Alguns deputados temem que a definição de pessoa com deficiência adotada pela versão original do projeto possa excluir beneficiários atuais ou futuros com transtorno do espectro do autismo.
De modo geral, os dirigentes reconhecem a necessidade de o governo coibir as fraudes e atualizar o cadastro no BPC, mas exigem de Bulhões “proteção integral” para quem tem, de fato, direito ao benefício.
Caso sejam aprovados pela Câmara ainda esta semana – o último dos trabalhos no Legislativo -, os itens do pacote fiscal ainda precisarão passar pelo Senado a partir de quinta-feira para valer a partir do início de 2025, como quer Haddad.
O clima na outra Câmara, porém, é de insatisfação com o descarte pela Câmara de diversas mudanças que os senadores haviam promovido no projeto que regulamenta o Imposto e Contribuição sobre Bens e Serviços (IBS e CBS) e o Imposto Seletivo na reforma tributária .
Nos três dias que faltam para o encerramento do ano legislativo, a votação, nas sessões do Congresso, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 compete pela atenção dos parlamentares.
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