Câmara aprova assistência psicológica para profissionais de segurança pública em ações com alto nível de estresse – Notícias

Câmara aprova assistência psicológica para profissionais de segurança pública em ações com alto nível de estresse – Notícias


12/11/2024 – 22h18
• Atualizado em 12/12/2024 – 00:00

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Delegada Adriana Accorsi, relatora da proposta

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que garante assistência psicológica ou psiquiátrica imediata aos profissionais de segurança pública envolvidos em ações que resultem em alto nível de estresse. A proposta será enviada ao Senado.

De autoria do deputado André Janones (Avante-MG), o Projeto de Lei 2573/23 foi aprovado nesta quarta-feira (11) na forma de substituir da relatora, deputada delegada Adriana Accorsi (PT-GO).

O texto aprovado amplia a assistência psicológica ou psiquiátrica aos profissionais de segurança pública envolvidos em casos de violência doméstica, como vítimas ou perpetradores.

As ações serão desenvolvidas no âmbito do Programa Nacional de Qualidade de Vida dos Profissionais de Segurança Pública (Pró-Vida), criado pelo Lei 13.675/18que reserva entre 10% e 15% dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para ações de saúde mental para prevenção do suicídio.

Para a relatora, delegada Adriana Accorsi, a proposta poderia promover maior estabilidade emocional e garantir melhores condições de trabalho aos servidores da segurança pública. “Os profissionais frequentemente enfrentam situações traumáticas e lidam constantemente com riscos, levando a altos índices de depressão, ansiedade e outras manifestações de sofrimento psicológico”, disse.

Ela destacou que a saúde mental é um tema de crescente relevância, especialmente em profissões de alto estresse, como a segurança pública.

Características
Segundo o texto, os estados que criarem serviços de apoio psicossocial para atendimento clínico e social em seus órgãos de segurança pública terão prioridade no recebimento desses recursos, além de manterem apoio às relações sociais de seus membros, entre si e com a sociedade. para promover sua saúde mental.

Portanto, serão considerados serviços de apoio psicossocial que incluam atendimento ambulatorial, equipes de plantão para atendimento fora do horário de trabalho e acompanhamento regular de policiais, servidores e militares que necessitem de cuidados mais específicos.

Debate em Plenário
Para o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), é importante dar segurança psicológica aos agentes de segurança pública. Segundo ele, todos sabem como um policial fica exposto ao estresse, a ponto de ameaçar sua vida. “É estresse na última etapa. É preciso ter apoio, suporte, monitoramento, apoio e proteção”, disse.

O deputado Jack Rocha (PT-ES) afirmou que a proposta trata da humanização das forças de segurança. “Damos apoio para que os trabalhadores da segurança pública possam acreditar que os estamos defendendo como sujeitos de direito”.

Segundo a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), é fundamental que o Estado cuide dos trabalhadores da segurança. “Vemos, lamentavelmente, um aumento no número de policiais que se suicidam, cuja saúde mental é gravemente prejudicada por um modelo de segurança pública que os adoece”, afirmou.

O deputado Sanderson (PL-RS) avaliou que os policiais no Brasil adoecem por diversos motivos, como baixos salários. “A questão da impunidade também entra em jogo. Um policial prendeu o mesmo cara cinco vezes em um mês. É retrabalho, ele está trabalhando 5 vezes mais pelo mesmo salário”, disse.

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Relatório – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli



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