O pacto de silêncio em torno do monstro mais aguar…

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Trazido pela primeira vez às telas pelo diretor alemão FW Murnau em 1922, Nosferatu – O Vampiro da Noite tornou-se um clássico indiscutível do movimento conhecido como Expressionismo Alemão – e, claro, dos filmes de terror de todos os tempos. A produção em preto e branco foi baseada em Drácularomance epistolar do irlandês Bram Stoker publicado em 1897 que deu origem ao famoso vampiro. Devido a uma disputa de direitos com a viúva do escritor, porém, Murnau não usou o nome Drácula — substituindo o apelido por Nosferatu, termo retirado do folclore da mesma estranha Transilvânia onde a história se passa.

Apesar do nome diferente, Nosferatu de fato se estabeleceu como o padrão ouro das tramas vampíricas a partir de então. Um filme tão mítico e inatingível que só algum cineasta maluco poderia ter a ideia de produzi-lo novamente. Mas dois diretores ousados ​​— e excepcionais — concordaram com a aposta. Primeiro, o alemão Werner Herzog, que fez a sua soberba Nosferatus em 1979, com ninguém menos que o irascível Klaus Kinski como o vampiro e uma trilha sonora memorável da banda experimental Popol Vuh. Um monumento de horror, em todos os aspectos.

O segundo cineasta com coragem suficiente para embarcar em um remake como este ainda não enfrentou a prova de fogo de sua estreia nas telas. Mas todos os sinais sugerem que está chegando outro filme capaz de agregar mais camadas de mitologia ao personagem. Trata-se do diretor e roteirista norte-americano Robert Eggers, que lança o seu próprio — e muito aguardado — Nosferatus em vários países no Natal e 2 de janeiro no Brasil. A excelência demonstrada por Eggers em filmes anteriores como A Bruxa (2015) e O Nortenho (2022), somados aos intrigantes trailers e teasers já divulgados, recomendam prestar muita atenção a esta nova versão da obra.

Além disso, o que tem causado expectativa é um detalhe crucial da história: como será o novo Nosferatu? Será que o vampiro se parecerá com seus antecessores interpretados por Max Schreck, no original de Murnau, ou Kinski, na versão de Herzog? Agora interpretado pelo ator sueco Bill Skarsgard, o personagem não teve nenhuma imagem revelada até o momento — é uma surpresa que Eggers e o estúdio Universal Pictures esperam manter trancado a sete chaves até bem próximo da data de lançamento. Tudo o que se sabe é que ele talvez seja ainda mais nojento do que os vampiros dos filmes do passado. Será que os produtores conseguirão esconder nas sombras o rosto do monstro mais esperado do cinema em 2024? Quem acertar a resposta leva uma mordida no pescoço.

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