O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve mantenha o dreno no crânio por até 72 horas desde a cirurgia, feito na madrugada desta terça-feira no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Até lá, a previsão é que ele permaneça na UTI. Durante o procedimento, o cirurgião Marcos Stavale retirou um coágulo de três centímetros localizado no topo do crânio do presidente e instalou o dreno temporário.
Nesse período, a ordem é que Lula não receba visitas exceto de parentes. Segundo médicos e orientadores, ele está bem, consciente, falando e comendo normalmente. A primeira-dama, Janja da Silva, acompanha-o ao hospital. Filhos e parentes próximos, porém, só deverão visitá-lo a partir desta quarta-feira.
“A ideia é deixá-lo descansar. Então as visitas são apenas para a família”, disse o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. “Como sou da família, vou visitar vocês também”, avisou. O líder do PT confirmou ao PlatôBR que o presidente passou mal e, antes de ser levado às pressas ao hospital, queixou-se de dor de cabeça a Janja e ao seu chefe de gabinete, Marco Aurélio Santana Ribeiro, conhecido como Marcola.
“Ele fazia acompanhamento semanal com exames de imagem, tomografia, porque estava com um hematoma que não passava. Ele trabalhou normalmente na segunda-feira, mas no final do dia sentiu uma forte dor de cabeça. (Ana Helena Germoglio, responsável pelo serviço médico da Presidência) Ela já estava atenta ao acompanhamento e o levou ao hospital para fazer uma ressonância magnética. E a decisão foi trazê-lo para São Paulo”, acrescentou Okamotto.
Parlamentares mais próximos de Lula confirmaram que seguirão ordens de não incomodar o presidente com telefonemas ou visitas. Até a primeira-dama está sendo poupada de falar ao telefone. Assim, assessores têm informado petistas e outros políticos sobre a situação de Lula.
Assim como aconteceu durante o câncer na garganta, há 13 anos, Lula queria que o hospital respondesse rapidamente para que não se criassem especulações sobre seu estado de saúde. Na madrugada, com a aprovação da equipe liderada pelos cardiologistas Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio, o Sírio Libanês distribuiu um boletim informando que Lula havia sido transferido da unidade de Brasília para a sede em São Paulo, e estava foi submetido a procedimento para drenagem do hematoma causado pela queda sofrida em outubro.
O boletim informava que Lula havia sido submetido a uma craniotomia, que envolve a abertura de uma janela na parede do crânio para permitir o acesso do cirurgião ao cérebro. Pela manhã, toda a equipe, incluindo o neurologista clínico Rogério Tuma e o neurocirurgião Stavale, participou de coletiva de imprensa. Foi então que os médicos explicaram que o procedimento realizado era, na verdade, uma trepanação – um orifício cirúrgico, menor que a abertura comumente feita na craniotomia.
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Tuma explicou que o hematoma teve sangramento retardado, e que isso pode ocorrer meses após os acidentes. como a queda sofrida por Lula em 19 de outubrono Palácio da Alvorada. Stavale explicou que o hematoma está localizado em uma cápsula vascularizada e que, embora tenha sido reabsorvido pelo organismo após o acidente, “agravou-se”. Na entrevista, Kalil mostrou preocupação ao destacar que o sangramento ocorreu fora do cérebroo que reduz drasticamente a gravidade da situação e possíveis consequências.
O vice-presidente Geraldo Alckmin assumiu alguns compromissos de Lula em Brasília, como um encontro com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. As reuniões com os ministros foram canceladas e a agenda do presidente para toda a semana foi cancelada.
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