A maioria do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu, nesta quarta-feira (5/6), arquivar o relatório sobre a cassação do mandato do deputado federal mineiro André Janones (Avante-MG). O parlamentar é acusado da prática de “rachadinhas” em seu gabinete.
A sessão foi marcada por gritos, ameaças de agressão e troca de insultos entre deputados do governo e da oposição, que se revezaram ao microfone para criticar Janones. O deputado federal mineiro nega as acusações.
O colegiado votou o parecer apresentado pelo deputado federal e pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos. Favorável a Janones, o relatório sugeriu o arquivamento do pedido de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar.
Foram 12 votos a favor do arquivamento e quatro contra. Com discussões acaloradas, o presidente da Comissão, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), teve que esvaziar o plenário onde acontecia a sessão.
Entre as discussões havia uma antiga. A disputa entre os mineiros Nikolas Ferreira (PL-MG) e Janones ganhou um novo capítulo. Isso porque Nikolas liderou a ala bolsonarista na sessão contra Janones.
À medida que a sessão ganhava corpo, os dois deputados ficavam sentados em filas paralelas no plenário e se encaravam durante as declarações.
Reclamação
A representação por quebra de decoro parlamentar foi apresentada pela bancada do PL, a maior da Câmara. A denúncia se baseia em áudio atribuído a Janones.
No áudio, o deputado exige que funcionários de seu gabinete transfiram parte de seus salários para compensar um prejuízo financeiro que sofreu durante a campanha eleitoral de 2016, quando disputou a prefeitura de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, e foi derrotado.
Ao apresentar sua defesa, André Janones foi interrompido diversas vezes. Uma das justificativas apresentadas por Boulos foi que um parlamentar não pode ser julgado pelo Conselho de Ética por atos anteriores ao atual mandato.
“Alguns aqui ainda não aceitaram o voto nas urnas em 2022 e estão tentando fazer disso uma plataforma. Não estamos discutindo Bolsonaro e Lula, estamos discutindo se um parlamentar pode ser julgado nesta legislatura por ato que lhe foi atribuído na legislatura anterior”.
“Os invasores do 8 de Janeiro que queriam destruir, que queriam acabar com a democracia no nosso país, foram absolvidos com um único argumento: ninguém entrou no mérito. Disseram apenas que cometeram esse ato, se o fizeram, na legislatura anterior, então não podem ser julgados nesta legislatura. Acabou, não podemos ter dois pesos e duas medidas, o que vale para a esquerda, vale para a direita, vale para o centro, vale para todos os partidos”, acrescentou.
taxa empréstimo consignado
empréstimo para loas
banrisul simulador emprestimo
empréstimo pessoal para aposentado inss
banco do brasil emprestimo consignado simulação
simulador emprestimo aposentado inss
simulador emprestimo brb
banrisul digital home banking