Neste mês de dezembro, a Câmara Municipal de Belo Horizonte encerra a legislatura em um esforço coletivo. Com a saída do presidente Gabriel Azevedo (MDB) do cargo e da Câmara, reuniões extraordinárias estão sendo marcadas repetidas vezes para limpar a pauta e, na próxima terça-feira (12/10), sessão marcada para as 10h deverá ter como tema principal a votação no segundo rodada de autorização do Legislativo para que a prefeitura da capital contrate empréstimos de bilhões de dólares com instituições financeiras e com o governo federal.
Em ato administrativo publicado no Diário Oficial do Município deste sábado (12/07), a reunião foi convocada tendo como pauta dois dos três projetos de lei (PLs) aprovados na Câmara na última semana. Na quinta-feira, os vereadores votaram, em primeiro turno, a favor do PL 935/2024 e do PL 991/2024, que retornam ao plenário na terça-feira.
O PL 935/2024 foi aprovado por 35 votos a 3 e trata da contratação de crédito de US$ 204 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Em conversão, o valor chega perto de R$ 1,2 bilhão e tem a União como fiadora. No texto do projeto, a prefeitura destaca que o dinheiro será investido na segunda etapa do Programa de Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos Vale e Córrego no Leito Natural de Belo Horizonte (Drenurbs).
Ao justificar a aprovação do projeto, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) argumenta que os recursos são necessários para dar continuidade ao projeto que visa recuperar e conservar os cursos d’água. “O programa procura tornar a cidade mais resiliente às alterações climáticas, abordando os desafios existentes em áreas precárias e reduzindo o risco de inundações. A procura de intervenções deste tipo no Município é elevada e ultrapassa a disponibilidade de recursos financeiros próprios, o que torna essencial a captação de recursos externos”, afirma o Executivo.
Também vai para segundo turno o PL 991/2024, que autoriza empréstimo de até R$ 293,3 milhões junto à Caixa Econômica Federal ou outra instituição financeira no âmbito das ações do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O valor também terá a União como fiadora.
Esse projeto, segundo o líder do governo na Câmara, Bruno Miranda (PDT), tem como foco a região do Parque Linear Ribeirão do Onça, na região do Barreiro. É também um investimento que visa conter as enchentes, um dos temas centrais das propostas do prefeito reeleito Fuad Noman (PSD) ao longo da campanha.
Com dois projetos em pauta, os esforços da PBH na Câmara para contrair empréstimos ficam incompletos devido ao PL 901/2024, que recebeu alteração em plenário e precisa passar novamente pelas comissões da Câmara antes de ser votado em definitivo.
No primeiro turno, a proposta em questão foi aprovada com nota 33 a 3. O PL 901/2024 autoriza empréstimo até o limite de R$ 1,09 bilhão junto à Caixa Econômica Federal ou outras instituições sem necessidade de garantia da União De abrangência mais ampla, o projeto justifica a contratação de crédito para aplicação em ações previstas no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), com subdivisão do direcionamento do crédito para cinco eixos: habitação, mobilidade, saneamento, Pampulha e áreas de risco.
Outros projetos
Além dos projetos que tratam de empréstimos, outras três propostas estão agendadas para a reunião extraordinária de terça-feira. Um deles é o PL 911/2024, que ganhou repercussão como proposta de criação de ‘Times Square’ na Praça Sete. A proposta do vereador reeleito Wanderley Porto (PRD) foi aprovada em primeiro turno por 34 a 5.
O projeto autoriza a instalação de painéis luminosos nos prédios do entorno da praça do hipercentro da capital mineira. Se aprovados, os prédios do cruzamento das ruas Carijós e Rio de Janeiro e das avenidas Afonso Pena e Amazonas poderão ter características semelhantes às do shopping nova-iorquino.
A pauta também propõe a votação em segundo turno do PL 996/2024, de proposta de Irlan Melo (Republicanos), que reconhece o evento religioso “Ore Comigo” como atividade de relevante interesse cultural para o município.
O PL 616/2023 encerra a pauta com um texto que propõe a concessão de bolsas de estudo em escolas privadas em troca de compensação pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) cobrado dos estabelecimentos. O projeto será votado em segundo turno e foi escrito por Bráulio Lara (Novo), Fernanda Pereira Altoé (Novo), Flávia Borja (DC), Henrique Braga (MDB), Irlan Melo (Republicanos), Jorge Santos (Republicanos) , Marcela Trópia (Nova), Marcos Crispim (DC), Professor Juliano Lopes (Podemos), Reinaldo Gomes Preto Sacolão (DC) e Wanderley Porto (PRD).
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