Expectativa de vida dos brasileiros chega aos 76,4 anos e supera o patamar pré-pandemia

Expectativa de vida dos brasileiros chega aos 76,4 anos e supera o patamar pré-pandemia


Para as mulheres, a esperança de vida aumentou para 79,7 anos em 2023

Foto: Agência Brasília

Para as mulheres, a expectativa de vida aumentou para 79,7 anos em 2023. (Foto: Agência Brasília)

Esperava-se que uma pessoa nascida no Brasil em 2023 vivesse, em média, até 76,4 anos, um aumento de 11,3 meses em relação ao ano anterior, superando o nível pré-pandemia.

Para a população masculina, o aumento foi de 12,4 meses, passando de 72,1 anos para 73,1 anos. Para as mulheres, o ganho foi um pouco menor: passou de 78,8 anos para 79,7 anos (10,5 meses).

A informação consta da Tábua de Mortalidade 2023, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados são utilizados como um dos parâmetros para definição do fator previdenciário no cálculo das pensões do Regime Geral de Segurança Social.

“O aumento do número de mortes no Brasil e no mundo com a pandemia do coronavírus reduziu a expectativa de vida ao nascer em 2020 e 2021, atingindo o patamar de 72,8 anos no último ano – 69,3 anos para os homens e 76,4 anos para as mulheres. A recuperação desse indicador, a partir de 2022, reflete a redução do excesso de mortes causadas pela pandemia, para ambos os sexos”, disse a gerente de Estudos e Análise da Dinâmica Demográfica do IBGE, Izabel Marri.

Comparativamente a 1940, quando a esperança de vida para ambos os sexos era de 45,5 anos, houve um aumento de 30,9 anos, sendo 30,2 anos para os homens e 31,4 anos para as mulheres.

Mortalidade infantil

Em 2023, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida, ou seja, a taxa de mortalidade infantil, era de 12,5 óbitos para cada 1 mil nascimentos, sendo 13,5 para os homens e 11,4 para as mulheres. Em 1940, a taxa de mortalidade infantil era de 146,6 óbitos para cada 1.000 nascimentos, ou seja, houve uma redução de 91,5%.

A mortalidade de crianças menores de 5 anos, ou mortalidade infantil, manteve-se estável nos últimos dois anos. Em 2022 e 2023, de cada 1.000 nascidos vivos, 14,7 não chegariam aos 5 anos de idade. Em 1940, essa taxa era de 212,1, uma queda de 93,1%.