Governador Eduardo Leite defende alternativa a Bolsonaro e Lula e diz ter “disposição” para disputar a Presidência da República

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que ainda não é o momento de discutir seu papel nas eleições de 2026, mas demonstrou “disposição” para concorrer à Presidência da República. A afirmação foi feita durante visita de uma delegação gaúcha a Pequim, na China.

Para Leite, o Brasil precisa de um nome fora da polarização entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Quero, com toda a honestidade, ajudar a dar ao país uma alternativa a esta polarização. Se Bolsonaro for inelegível e Lula não satisfazer o que entendemos que o país precisa, temos a responsabilidade de buscar uma alternativa”, disse no evento, conforme publicado pelo jornal O Globo.

Leite disse ainda que, atualmente, “não é candidato a nada”. “Já estive disponível e naturalmente estou disposto (a concorrer à Presidência da República), mas não vou colocar a aspiração pessoal à frente daquilo que considero maior, que é viabilizar uma alternativa”, afirmou o representante do Rio Grande do Sul.

Embora crítico à atual gestão federal, o governador reconheceu que o ambiente institucional no governo Lula é mais estável, destacando que o presidente demonstra “disposição para o diálogo”.

“A forma como o governo Bolsonaro se apresentou ao mundo não foi nada inteligente”, disse ele. Na avaliação de Leite, o presidente Lula restabeleceu essas conexões que impactaram a diplomacia brasileira, “mas há tantas outras censuráveis”. Ele cita como equivocadas as relações com Venezuela, Irã e Ucrânia, bem como manifestações em relação a Israel.

Críticas ao governo

Embora reconheça que as relações institucionais com o presidente Lula são “muito superiores” em comparação com o governo Bolsonaro, Eduardo Leite não poupou críticas ao governo federal pelas promessas de ajuda ao estado após as enchentes, que, segundo ele, ainda não foi cumprido. .

Em agosto, Eduardo Leite fez declarações críticas ao governo, citando um “descompasso” entre o que tinha sido anunciado e o que está a chegar ao fim, em relação à reconstrução do Estado após as cheias de maio. (As informações são do jornal O Estado de S.Paulo)

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