28/11/2024 – 11h48
Mário Agra/Câmara dos Deputados
Feghali: Os direitos autorais serão cada vez mais impactados pela inteligência artificial
A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1.473/23, que obriga empresas de inteligência artificial (IA) a fornecerem ferramentas para autores restringirem o uso de seu conteúdo por algoritmos.
O objetivo do autor da proposta, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), é preservar os direitos autorais.
Segundo o parlamentar, os termos de uso do OpenAI (desenvolvedor do ChatGPT), por exemplo, já permitem reclamações sobre direitos autorais. Você pode enviar uma notificação solicitando a exclusão ou desativação de conteúdo supostamente infrator.
Opinião a favor
O pO parecer da relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), foi favorável à proposta, com alteração.
Ela concordou com Ribeiro que “autores de textos e proprietários de conteúdos disponíveis na internet podem não querer que modelos de inteligência artificial coletem informações sobre o conteúdo que produzem”.
Proteção preventiva
Segundo Jandira Feghali, o tema ganha ainda mais relevância quando se trata de conteúdo artístico e cultural. “A intenção é que a proteção efetiva dos direitos de autor seja ‘preventiva’, e não ‘reativa’”, afirmou.
“Este é um passo fundamental nesta direção, uma vez que os direitos autorais foram e serão cada vez mais impactados frontalmente pelo rápido desenvolvimento da inteligência artificial generativa”, acrescentou.
O projeto prevê um prazo de 120 dias para que as plataformas se adaptem à norma e ofereçam aos autores as ferramentas adequadas para controlar e proteger seus direitos autorais, especialmente os direitos de propriedade.
Mudar
Alteração apresentada pelo relator altera a expressão empresas que “operam” sistemas de IA para empresas que “desenvolvem” esses sistemas.
“A alteração proposta visa deixar mais claro que a obrigação de desenvolver ferramentas de preservação de direitos autorais é dos proprietários dos sistemas de IA, ou seja, das empresas que desenvolveram a tecnologia”, explicou.
Próximas etapas
A proposta está sendo processada em caráter conclusivo e agora serão analisados pelos comitês de Ciência, Tecnologia e Inovação; e Constituição e Justiça e Cidadania.
Para virar lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Relatório – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein
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