O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou com integrantes do PL que vai até o fim na candidatura presidencial. Mesmo inelegível e indiciado na tentativa de golpe de Estado, ele continuará percorrendo o país em eventos partidários, independentemente dos questionamentos que responder. Caso seja preso, pretende fazer como Lula, em 2018: lançar um nome que possa representá-lo nessa empreitada. A ideia é manter ocupada a vaga de pré-candidato do PL e seu eleitorado unido. Então, se for esse o caso, de última hora, você pode conseguir o nome de Eduardo Bolsonaro para concorrer ao Planalto. O filho 03, pré-candidato ao Senado por São Paulo, é quem tem menos arestas nessa disputa e joga política no maior colégio eleitoral do país. É também o que tem mais ligações com o futuro governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.
Gratidão e lealdade
Com o ex-presidente insistindo em ser candidato, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, volta-se para o projeto de reeleição. Enquanto Bolsonaro não desistir desta candidatura, nem ele nem outros potenciais concorrentes citados como opções ao bolsonarismo arriscarão uma carreira solo. A senadora Tereza Cristina (PP-MT) está nesta lista. Da mesma forma que Lula tentou sufocar nomes da esquerda em 2022 e reuniu todos sob seu comando, Bolsonaro continuará candidato para tentar fazer o mesmo com os candidatos que possam surgir em seu campo e tirar um filho do coldre. São os planos A e B e já estão em andamento.
Gato escaldado…
Muitos esquerdistas reclamaram da atitude do procurador-geral da República, Paulo Gonet, de deixar a apresentação da denúncia contra Bolsonaro para o ano que vem. Em conversas privadas, quem o conhece garante que a ideia é evitar o que aconteceu com a Lava-Jato. Muitos acusados e condenados em outras instâncias foram libertados devido a falhas processuais. Você não pode repetir isso.
Diferenças
Os advogados dos indiciados na Operação Contragolpe têm mais problemas do que os da Lava-jato. Isso porque, naquela época, os processos começavam em primeira instância e seguiam até o STF. Agora, tudo está no Supremo Tribunal Federal. Ou seja, menos chances de recursos.
A guerra será o Senado
Embora os eleitores estejam mais preocupados com o Natal, os políticos estão a concentrar a sua atenção no período eleitoral de 2026. Tudo o que for feito a partir de agora estará diretamente relacionado à preparação do terreno, principalmente na disputa por duas cadeiras no Senado. Os bolsonaristas já mapearam os potenciais candidatos para tentar garantir a maioria e, assim, impeachment de Alexandre de Morais. Em alguns estados, Bolsonaro pretende exigir indicação para ambas as vagas.
Seu cálculo
Os bolsonaristas não estão sozinhos nessa conta. Nas reuniões políticas, os ministros do STF também discutem esse tema. Lula e governadores aliados, idem. Na política, há a certeza de que, se o bolsonarismo eleger 27 senadores (um por estado e por Distrito Federal), poderá angariar votos contrários ao STF. Por isso, a ideia de Lula é que seu partido apoie nomes de outros partidos que sejam fortes, para evitar uma avalanche de senadores que poderiam flertar com processos de impeachment. O problema é que o PT ainda não está convencido. E pretende competir em todos os estados. (Com Eduarda Espósito)
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