Na manhã deste sábado, 16 de novembro, a atriz Fernanda Torres deu um passo importante em sua campanha ao Oscar, no qual poderia concorrer ao prêmio de melhor atriz por Eu ainda estou aqui. Ao lado de Walter Salles, participou do evento Concorrentes de prazo e foi entrevistado pelo repórter Ryan Fleming na frente de colegas de calibre. Nomes como Tilda Swinton, Julianne Moore, Saoirse Ronan, Steve McQueen, Josh O’Connor, Luca Guadagnino, Kevin Costner e Denis Villeneuve estiveram no mesmo evento.
Fernanda foi questionada sobre a “paixão oculta” e a “resistência sutil” de sua personagem e disse ao público repleto de estrelas: “Eunice Paiva é uma brasileira fantástica que ninguém conhecia e, de repente, Marcelo escreveu o livro sobre a descoberta de que sua mãe era uma grande heroína. Walter me trouxe esse filme e queríamos ser fiéis ao jeito que ela era na vida real. Eunice era uma mulher muito inteligente e se reinventou após a tragédia, passando de dona de casa a advogada defensora dos direitos humanos. Sua arma era seu próprio sorriso e controle de suas emoções. Descobri, através dela, o quão poderosa é essa contenção. Como atriz, é comum querer demonstrar seus sentimentos e chorar bem, e de repente descobri o quão poderoso é se conter. Quase não se tratava de atuar, mas de ser. É muito raro chegar a este ponto.”
Sobre o filme, que pretende estar entre os filmes estrangeiros indicados e em outras categorias, a atriz também destacou o simbolismo criado pelo cineasta. “Em primeiro lugar, porque o Walter já tinha visitado aquela casa, que agora reabriu através do cinema — o filme é uma grande metáfora para o cinema. Em segundo lugar, porque o corpo de Rubens Paiva nunca foi encontrado. Hoje, esta obra é o corpo daquele homem. É a prova de que ele existiu”, refletiu.
Walter Salles também é um dos nomes citados na lista dos cinco diretores que concorrerão ao prêmio. Sobre a relação de trabalho com ele, Fernanda relembrou o trabalho em Terra Estrangeira (1995), que codirigiu com Daniela Thomas, e a produção de Brasil Central. Ao mencionar o filme e a mãe, Fernanda Montenegro, a atriz foi surpreendida pelos aplausos do público. “Agora temos esse filme sobre a perseverança da felicidade e do carinho contra uma terrível ditadura militar. A minha presença e a da minha mãe nele também mostram que a arte, passada dela para mim, durou”, finalizou a atriz.
Qual é o enredo de Eu ainda estou aqui?
Eu ainda estou aqui é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e conta a história da família do autor, que ainda carrega a dor de ter perdido seu patriarca, Rubens Paiva, para tortura dos militares em 1971. Com Fernanda Torres como viúva Eunice, O filme acompanha a luta da mulher para criar sozinha os cinco filhos enquanto busca justiça para o marido e transparência sobre os crimes do regime. O filme ganha destaque em publicações especializadas como Prazo final e O repórter de Hollywood como um dos nomes de destaque na corrida de premiações, que acontece nos primeiros meses de 2025. O Oscar está marcado para 2 de março, enquanto a lista de indicados será divulgada em 17 de janeiro.
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