A posição do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de negar a crise climática e defender a expansão do uso de combustíveis fósseis – responsáveis pelo aquecimento da terra – deveria isolar o novo presidente da Casa Branca do resto do mundo, avaliou o ministro da Comunicação Social da Secretaria da Presidência da República, Paulo Pimenta.
“O mundo hoje é muito multilateral. Temos o Sul Global, temos outros países com força, como a Índia, como a própria China, que não tinha essa força há algumas décadas. Então, se os Estados Unidos acabarem, por culpa de Trump, em direção a essas agendas específicas, fugindo desse esforço internacional, se a Argentina eventualmente optar por seguir também esse caminho, tendo a pensar que eles ficarão numa posição de isolamento”. , explicou Pimenta, que avalia que a Argentina pode seguir a posição dos EUA.
O combate à crise climática é uma das prioridades do Brasil no âmbito internacional e foi escolhido pelo governo como um dos grandes temas do debate na cúpula do G20, que começa nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro (RJ). O ministro Pimenta comentou o tema em entrevista ao programa Giro Social, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Pimenta citou alguns desastres climáticos recentes, como o do Rio Grande do Sul (RS), o de Valência, na Espanha, e as chuvas atípicas no deserto do Saara, na África, que dificultam até mesmo Trump negar o clima crise.
“O aumento da temperatura global, o aumento da temperatura dos oceanos, já não é um tema académico. Já não é uma hipótese futura. É uma realidade presente que diz respeito à vida de todas as pessoas”, comentou, acrescentando que o mercado tem vem exigindo adaptações para enfrentar as mudanças climáticas.
“Independentemente de Trump, acha que os grandes grupos económicos americanos irão ignorar estas exigências do mercado para garantir que os seus produtos possam ser vendidos na Europa ou noutras regiões do planeta? Obviamente que não”, afirmou.
Para o ministro, mesmo que Trump não participe pessoalmente desses debates e fóruns internacionais sobre o clima, “o mundo avançará e não ficará refém dos Estados Unidos ou do comportamento negacionista de quem quer que seja. um protagonismo, uma importância nesse cenário”.
Financiamento climático
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelou aos países ricos para financiarem a adaptação e mitigação das alterações climáticas nos países mais pobres, uma vez que os países desenvolvidos, ao liderarem a Revolução Industrial, foram os que mais emitiram gases com efeito de estufa.
No Acordo de Paris, em 2015, foi prometida a criação de um fundo com uma contribuição de 100 mil milhões de dólares por ano, que seria financiado pelas principais potências para financiar a transição energética e a adaptação às alterações climáticas. No entanto, esse financiamento nunca ocorreu.
Para o ministro Pimenta, um acordo para financiar a transição energética e a adaptação e mitigação das mudanças climáticas poderia ser um dos legados do G20 no Brasil.
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“Nos últimos meses foram inúmeras agendas realizadas com esse objetivo. E não vejo outra forma de financiar políticas públicas de combate à fome, à desigualdade no mundo e também em relação à questão das mudanças climáticas, sem que quem mais ganhou com isso, sem que os países mais ricos consigam, de alguma forma, pagar a maior parte desta conta”, concluiu o ministro.
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