STF reavalia protocolo de segurança após atentado

STF reavalia protocolo de segurança após atentado



BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O STF (Supremo Tribunal Federal) reavalia o protocolo de segurança após um homem se explodir na Praça dos Três Poderes na noite de quarta-feira (13/11). O episódio fez membros do tribunal falarem sobre a necessidade de estabelecer mais barreiras de segurança na região.

Enquanto isso, o Palácio do Planalto buscava transmitir normalidade, sem indicar a volta dos bares. Porém, na noite do ataque, um protocolo de segurança foi acionado com varredura do perímetro e aumento de efetivo.

O tom foi adotado apesar de pelo menos três ministros do governo Lula (PT) refutarem a possibilidade de ele ser um “lobo solitário” e admitirem que poderia fazer parte de um grupo político maior.

Supremo possui um sistema de monitoramento de vídeo que define barreiras visuais de segurança. Quando alguém passa por determinadas linhas, a ferramenta exibe sinais luminosos e o guarda é alertado sobre o movimento.

Esse sistema conta com reconhecimento facial, e o STF alimenta seu próprio banco de dados de pessoas cujo risco de agredir o tribunal é alto. Francisco Wanderley Luiz, porém, não foi monitorado pela inteligência do Supremo.

Segundo integrantes do tribunal ouvidos pela Folha, o ataque reacendeu as discussões internas sobre a necessidade de medidas adicionais de segurança para reduzir os riscos de ataques ao STF.

As primeiras ações adotadas foram a restrição do acesso de pessoas ao tribunal e o endurecimento da fiscalização das pessoas que entram no prédio. As visitas ao STF também foram interrompidas, sem prazo para retorno.

O Supremo Tribunal também decidiu reinstalar as grades que delimitam o espaço de segurança do tribunal por tempo indeterminado. “É uma pena que um ato terrorista como esse impeça a praça de voltar ao povo como deveria ser”, disse o presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

A Polícia Militar ofereceu ao Supremo o compartilhamento de um banco de dados para melhorar o sistema de reconhecimento facial utilizado no tribunal, mas o STF ainda avalia se aceita a proposta. Há dúvidas se as informações obtidas pela PM do DF, que inclui condenados por diversos crimes, são úteis para a segurança institucional do tribunal.

O presidente Lula manteve silêncio sobre o episódio, publicou comentários positivos sobre a economia nas redes sociais e manteve sua agenda, recebendo pela manhã embaixadores de oito países.

A única mudança foi que, em vez de os diplomatas descerem a rampa, como é habitual nas cerimónias de entrega de credenciais, eles chegavam e saíam pela lateral do palácio.

O horário de funcionamento no palácio funcionou normalmente durante todo o dia desta quinta-feira (14), com apenas buscas nos carros dos funcionários que estavam estacionados na garagem do subsolo do Planalto.

Procurado, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), órgão vinculado à Presidência, afirmou, em nota, que não houve novos protocolos ativados e que os existentes estão atualizados.

“As ações que foram tomadas já estavam previstas em nossa doutrina e procedimentos operacionais padrão. Os protocolos e procedimentos existentes utilizados pelo GSI estão atualizados”, disse à Folha.

Na noite de quarta-feira, o próprio ministro do GSI, Marco Antonio Amaro dos Santos, esteve no Planalto e conversou com jornalistas.

“O perímetro foi reforçado, foram feitas varreduras externas, estão sendo feitas varreduras internas. Nada foi encontrado. Estamos seguros, com certeza”, disse o general.

O chefe do GSI disse não ver necessidade de substituir as grades metálicas para isolar o Palácio do Planalto. A posição também é partilhada pelo núcleo político do governo, que vê simbolismo nestes obstáculos: substituí-los significaria sucumbir à intimidação procurada pelos actos de violência.

Após os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na destituição de Gonçalves Dias do GSI, Amaro tomou posse e alterou o chamado Plano Escudo, para reação em casos de ameaças. Os procedimentos operacionais, em termos de pessoal e matriz de criticidade, foram atualizados, segundo membros do governo. E isso, por enquanto, é visto como suficiente.

Após as explosões, houve aumento do nível de alerta e risco, com reforço de pessoal. Soldados do Exército foram chamados para aumentar a segurança no palácio presidencial.

Os assessores de Lula também pesquisaram os registros de acesso ao Planalto e verificaram que Francisco Wanderley Luiz, que se explodiu na praça, não estava no Planalto? Ele estava no Supremo e na Câmara antes do ataque.

Em outra frente, como mostrou a Folha, o GSI está realizando algumas mudanças no Palácio do Planalto para aumentar a segurança, como reforma da guarita, modernização das câmeras e blindagem das janelas. Este último só deverá ocorrer em 2025.

Membros do governo e assessores de Lula não discutem a possibilidade de alterar o esquema de segurança de forma mais estrutural, como sugerem membros do STF.

Questionada se vê necessidade de alguma mudança estrutural no protocolo existente na Praça dos Três Poderes, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal afirma em nota que “os procedimentos adotados são constantemente aprimorados pelas secretarias envolvidas [na Operação Petardo]”.

A possibilidade de mudar a segurança na região foi discutida no ano passado, após 8 de janeiro, pelo então ministro da Justiça Flávio Dino, hoje no STF. Chegou a enviar ao Planalto um projeto que previa a criação da Guarda Nacional, que faria o policiamento da área. A proposta não foi adiante.

Palacianos dizem agora que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública, que propõe a criação da Polícia Ostensiva Federal, no lugar da Polícia Rodoviária Federal, poderia contemplar essa possibilidade.

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Pela proposta, essa polícia teria como uma de suas atribuições o policiamento ostensivo para proteção de bens, serviços e equipamentos federais.

Na opinião dos governistas, isso abriria a possibilidade de atuação na região, dependendo da regulamentação que vier posteriormente do projeto de lei. De qualquer forma, dizem que não houve tal discussão até agora.



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