Eduardo Bolsonaro tenta manter de pé anistia após…

Uma das primeiras tarefas do deputado EduardoBolsonaro (PL-SP) como secretário de Relações Institucionais do Partido Liberal foi defender seu pai e ex-presidente JairBolsonaro de ligações com o ataque ao Supremo Tribunal Federal perpetrado por um ex-candidato a vereador pelo PL.

Em nota publicada em

“Esta tentativa de manipulação revela não só uma distorção inaceitável dos factos, mas também o propósito malicioso de dificultar o andamento do Projeto de Lei da Amnistia, passo essencial para a pacificação nacional e o restabelecimento da normalidade institucional no país”, escreveu o deputado .

NOTA PÚBLICA

Continua após a publicidade

O Partido Liberal (PL), por meio do seu secretário de Relações Institucionais, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), repudia as narrativas falsas e oportunistas que buscam, de forma precipitada e irresponsável, vincular o trágico suicídio ocorrido hoje na Praça dos …

—Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) 15 de novembro de 2024

A mensagem foi republicada no perfil de Jair Bolsonaro, que já havia se manifestado sobre a explosão, um dia depois de Francisco Wanderley Luiz tentar entrar na sede do STF com artefatos explosivos. “Lamento e repudio todo e qualquer ato de violência, como o triste episódio de ontem na Praça dos Três Poderes”, disse o ex-presidente na época, em mensagem que foi replicada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Apesar de ecoar a publicação do pai, o filho mais velho de Bolsonaro não comentou o assunto.

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), também compartilhou a nota publicada por Eduardo e se posicionou sobre o ato, criticando a “imprensa velha”, e “os discursos inflamados dos outros”, sem deixar claro a que se referia. Disse ainda que os atos “deram confiança” para adiar as discussões sobre a anistia aos participantes do 8 de janeiro.

A VEJA, a família de Luiz relatou ter observado traços de depressão e obsessão por notícias políticas no responsável pela tentativa frustrada de explodir o STF. Segundo um líder do PL de Rio do Sul, cidade catarinense onde o autor do atentado havia se candidatado a vereador em 2020, ele era “fanático por Bolsonaro”, mas não participou do 8 de janeiro porque, em 2023, “ele estava irritado com o bolsonarismo”.