Supremo volta a ser cercado por grades após ataque com explosivos

Supremo volta a ser cercado por grades após ataque com explosivos


Homem-bomba tentou entrar na sede do STF na noite de quarta-feira

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Homem-bomba tentou entrar na sede do STF na noite de quarta-feira. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) voltou a ser cercado por grades. A medida foi tomada pela equipe de segurança do tribunal nesta quinta-feira (14), um dia após as explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

As grades haviam sido colocadas no entorno da sede do Tribunal após os atos extremistas de 8 de janeiro de 2023, mas foram retiradas em fevereiro deste ano em ato simbólico que contou com a participação dos presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na quarta-feira (13), o serralheiro Francisco Wanderley tentou entrar na sede do STF com explosivos. Ao ser parado pelos seguranças, o homem jogou dispositivos em frente ao Tribunal e detonou explosivos próximo ao seu corpo, o que causou sua morte.

Questionado por jornalistas sobre a retirada das barreiras no início deste ano, Barroso negou que tenha havido falha nos procedimentos de segurança. “Não houve violação de segurança. Esse cidadão se explodiu porque não conseguiu entrar. Ele ia se explodir aqui. Então a segurança funcionou perfeitamente”, afirmou o ministro.

O presidente do STF destacou ainda que o ato terrorista impedirá a livre circulação de pessoas pela Praça dos Três Poderes. “A praça sem grades era muito bonita, as pessoas voltavam a andar na praça. Em qualquer lugar do mundo, quem coloca uma bomba no corpo para se explodir e matar alguém é um terrorista. É uma pena que um ato terrorista como este impeça a praça de voltar ao povo como deveria ser”, acrescentou.