13/11/2024 – 16h27
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania esta quarta-feira
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que obriga os movimentos sociais e populares organizados em mais de três estados e destacados na imprensa local e nacional a adquirirem personalidade jurídica e se qualificarem como organizações do terceiro setor da economia nacional. O texto foi aprovado por 33 votos a favor, mas recebeu 11 votos contrários, podendo ir ao Senado, caso não haja recurso para sua votação no Plenário.
A proposta é do deputado Coronel Assis (União-MT) e de outros 23 parlamentares. A ideia é promover a responsabilização civil e criminal dos integrantes do movimento em caso de crimes contra a vida ou o patrimônio cometidos em nome ou em defesa do movimento.
No caso de responsabilidade, o movimento social ou popular ficará proibido, pelo prazo de cinco anos, de contratar, ser contratado, utilizar espaços e recursos da administração direta, autônoma ou fundacional da União, de estados ou municípios para seu próprio benefício. benefício ou de terceiros. .
O texto aprovado foi um substituir do relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), ao PL 4183/23. “Se, por um lado, existe liberdade de associação, não há dúvida de que a mesma liberdade deve servir fins lícitos e não transbordar a legalidade e a defesa dos bens públicos e privados”, afirmou.
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Helder Salomão: “Os constituintes foram sábios quando escreveram a liberdade de associação na Carta Magna”
Debate
O deputado Helder Salomão (PT-ES) considera a proposta antidemocrática e inconstitucional. Para ele, o texto viola a liberdade de associação e vai dificultar a atuação dos movimentos sociais e o exercício da cidadania.
“Este projecto visa incluir, no quadro regulamentar das organizações da sociedade civil, todos os movimentos sociais, incluindo aqueles que não prosseguem qualquer finalidade económica”, disse.
“E os constituintes foram muito sábios quando incluíram na Carta Magna a liberdade de associação e ao mesmo tempo a garantia de que não poderia haver intervenção estatal no funcionamento destes movimentos”, acrescentou.
A deputada Caroline de Toni (PL-SC), por sua vez, defendeu a medida. “Ter um CNPJ é fundamental, principalmente para que, quando houver casos de estupro e violência no campo, seja possível identificar quem são as pessoas por trás do movimento”, disse.
“Este projeto visa melhorar a reforma agrária e sobretudo identificar quem está na vanguarda destes movimentos, muitas vezes violentos”, acrescentou.
Relatório – Lara Haje
Edição – Georgia Moraes
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