De olho na sucessão no comando do estado em 2026, as forças políticas cariocas voltaram a entrar em conflito nesta semana, em meio a uma disputa —desta vez, velada— entre o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), o governador Cláudio Castro ( PL) e o presidente da Assembleia do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar. Braço direito de Paes, o deputado federal Pedro Paulo (PSD) criticou Castro em entrevista, chamando-o de “fraco” e “incompetente”. Nas redes sociais, o deputado estadual respondeu, classificando o parlamentar como alguém que “não tem brilho e vive atrás da boca pequena”. Os atritos repercutiram entre lideranças partidárias no estado, e a percepção desses políticos é que antecipar tanto a eleição que será realizada daqui a dois anos é “dar um passo longe demais”.
A artilharia de Pedro Paulo ficou clara em entrevista que concedeu ao jornal O Globo, nesta segunda-feira, 11. O parlamentar deixou explícita a estratégia a ser utilizada pelo grupo político de Paes até as eleições de 2026, quando disse que o prefeito “não terá alternativa” a não ser concorrer ao governo do estado daqui a dois anos. Hoje, assim como fez durante a disputa pela prefeitura do Rio, o prefeito nega essa intenção, embora esteja claro nos bastidores que esse é o seu desejo.
Além de chamar Castro de “fraco”, Pedro Paulo também afirmou que há “incompetência” no governo do estado para lidar com questões de segurança, e disse que o presidente “aposentadoria compulsória”, ao declarar que não concorrerá a algum cargo em 2026. O deputado federal também disparou novamente contra a relação entre Castro e o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, dizendo que o comando do Rio de Janeiro é entregue “para a Alerj, e isso vira um governo paralelo, eles fazem o que querem ” .
No dia seguinte, Castro usou seu perfil na rede social X para atirar em Pedro Paulo. “O eterno menino Robin – também videomaker nas horas vagas –, que sempre viveu atrás do Batman, apareceu novamente. De expurgado pelas urnas em 2016, vetado em 2022 para se tornar ministro e, agora, abandonado no altar em 2024, aparece como um ventríloquo em busca de sobrevivência. Mas já o conhecemos: não tem história, não tem trajetória, não tem brilho e vive atrás de uma boca”, escreveu, referindo-se à proximidade entre o parlamentar e Eduardo Paes.
Na tréplica, o deputado federal disse que Castro “perdeu a linha” e “acusou golpe”. “Eu disse na minha entrevista o que todo mundo pensa. E na política! Mas se quiser ir abaixo da cintura, não tem problema. Contamos a história dos M&M’s na sua famosa mochila e dos CNPJ’s junto com quem está à sua frente”, escreveu, ao discutir um episódio em que o governador foi flagrado saindo de visita a um fornecedor da Fundação Leão XIII, vinculado ao governo do Estado. , carregando uma mochila.
Barulho
Nos corredores do Palácio Guanabara, porém, a nova ofensiva do grupo político do prefeito não foi vista com bons olhos por um bloco de líderes partidários. A leitura foi que “Pedro Paes”, como passou a ser apelidado, também detonou todos os partidos que têm espaço no governo, inclusive o próprio PSD. Os caciques interpretam que “antecipar o processo eleitoral de 2026 é um erro” e, ao fazê-lo, “só aumenta a percepção de que Eduardo Paes só governa para o seu povo e eles se acham melhores que todos”.
“Eduardo e Pedro Paes deram um passo além do seu alcance, se continuarem assim poderão unir todos contra eles na disputa pelo governo do estado em 2026”, criticou um dirigente carioca.
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