Câmara aprova projeto que cria a Política Nacional de Cuidados – Notícias

Câmara aprova projeto que cria a Política Nacional de Cuidados – Notícias


11/12/2024 – 22h24

Mário Agra/Câmara dos Deputados

Benedita da Silva, relatora do projeto

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12) um projeto de lei que cria a Política Nacional de Cuidados com o objetivo de garantir o direito ao cuidado, tanto para quem o recebe quanto para quem cuida. A proposta será enviada ao Senado.

O texto aprovado é um substituir da relatora, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), ao Projeto de Lei 5791/19, de autoria do ex-deputado Leandre. O relator tomou como base o PL 2762/24, do Poder Executivo, definindo o público prioritário desta política:

  • crianças e adolescentes, com especial atenção à primeira infância;
  • idosos e pessoas com deficiência que necessitam de assistência, apoio ou assistência para realizar atividades básicas do dia a dia; e
  • cuidadores remunerados ou não remunerados.

Segundo o texto, o governo federal deverá criar um plano nacional de assistência, com ações, metas, indicadores, prazo de vigência e outros detalhes, e deverá ser implementado por diversos setores do governo, desde assistência social, saúde e educação até mobilidade, seguridade social. , direitos humanos e políticas para as mulheres.

O plano deve abordar a garantia de direitos daqueles que trabalham não remunerados para cuidar de alguém, como a integração de serviços e benefícios de cuidados e a supervisão de serviços públicos e privados.

Também poderá haver iniciativas de formação e qualificação para cuidadores não remunerados, incluindo estratégias para apoiar uma parentalidade positiva.

Corresponsabilidade
Como a maior parte da carga de trabalho do cuidador não remunerado recai sobre as mulheres, o texto prevê a adoção de medidas que reduzam essa carga sobre as famílias, promovendo a corresponsabilidade dos demais membros da família, especialmente dos homens. Isto poderia ser alcançado através de políticas públicas para a transformação cultural em relação às obrigações do cuidador

Ao mesmo tempo, o plano poderá incentivar a adopção, pelos sectores público e privado, de medidas para tornar o trabalho remunerado compatível com as necessidades pessoais e familiares de um cuidador.

Como a política nacional de assistência é dever do Estado, inclusive dos demais entes federativos, eles poderão instituir suas próprias políticas com a participação da sociedade civil, do setor privado e das famílias.

O texto de Benedita da Silva prevê que a União buscará a adesão de estados e municípios para cumprir os direitos das pessoas que recebem e prestam cuidados por meio de uma abordagem que envolve diversos setores.

O governo federal também oferecerá assistência técnica na elaboração de planos desses entes federados, atuando por meio de convênios na execução de projetos na área.

Objetivos
Dentre os objetivos elencados pelo projeto para a política nacional, destacam-se:

  • promover o acesso a cuidados de qualidade para quem cuida e para quem é cuidado;
  • promover, no setor público, ações que permitam conciliar o trabalho remunerado, as necessidades de cuidados e as responsabilidades familiares relacionadas com os cuidados;
  • combater a precariedade e a exploração do trabalho remunerado dos cuidadores;
  • promover mudanças culturais relacionadas à divisão sexual, racial e social do trabalho de cuidado.

Diretrizes
As diretrizes da Política Nacional de Atenção envolvem garantir a participação da sociedade no desenvolvimento das políticas públicas de atenção e no seu controle social; a simultaneidade na prestação de serviços para quem cuida e para quem é cuidado; a descentralização dos serviços públicos oferecidos relacionados à assistência; e formação continuada e permanente em temas assistenciais para servidores públicos e prestadores de serviços que atuam na rede de atenção.

Quanto aos princípios, o texto menciona a equidade e a não discriminação; anti-racismo; anticapacitismo; anti-idade; e interdependência entre as pessoas e entre quem cuida e quem é cuidado.

Financiamento
Quanto ao financiamento dessas iniciativas, o projeto prevê a utilização de orçamentos de órgãos e entidades da administração federal participantes do Plano Nacional de Assistência; recursos dos entes federados aderentes; doações e outras fontes, nacionais ou internacionais.

Mais informações em um momento

Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli



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