O ex-ministro do Turismo Gilson Machado, um dos três brasileiros que estiveram na recepção privada oferecida por Donald Trump num resort na Florida horas depois do encerramento das urnas, na terça-feira, garante que não entrou na festa sob a influência de Eduardo Bolsonaro. .
Ao contrário do que disse o ex-presidente Jair Bolsonaro, que disse à Folha de S.Paulo que foi Eduardo quem apresentou Machado ao evento de Trump, o ex-ministro garante que foi convidado meses antes, pelo próprio presidente eleito.
O ex-ministro e o filho, também Gilson, recém-eleito vereador no Recife, estiveram na festa junto com Eduardo Bolsonaro.
Ao PlatôBR, Machado, que no governo passado era conhecido como ministro sanfoneiro por seus dotes musicais, disse que trocou “algumas palavras” na festa com o bilionário Elon Musk, um dos principais apoiadores de Donald Trump, e entregou seu status como torcedor republicano. “Tenho o autógrafo dele em um livro, em um chapéu, em todos os lugares”, diz ele.
Aqui está o que ele disse:
Você conseguiu falar com Trump?
Não houve condição desta vez. Conversei com Elon Musk. Eu disse que a vitória de Trump foi muito importante para o mundo. E é uma pessoa que ajudou muito o Trump, tanto financeiramente como com algumas ideias, moralmente do lado dele, dando apoio. E penso que ele pode até ter um papel de liderança no governo Trump agora.
?O ex-presidente Jair Bolsonaro disse que foi Eduardo, seu filho, quem trouxe você e seu filho para o partido. Foi realmente assim?
Não, nós três fomos convidados. O convite era para nós três, não teve ninguém colocando ninguém, não.
Você pediu um autógrafo a Trump?
Já tenho fotos com ele, tenho o autógrafo dele no livro, no chapéu, em todo lugar. Mas é porque ele não teve oportunidade, como ninguém mais teve. Foi muito apressado. Tinha muita gente, tinha uma investigação (em andamento). Mas estava do lado dele ali, do lado dele.
?Quanto tempo antes de você receber a confirmação de que poderia estar lá?
Esse convite (chegou) ano passado. Ele (Trump) me ligou. Ele ligou informalmente e obteve a confirmação. Seu orientador me ligou e me convidou para ter certeza de que eu estava presente com meu filho na votação. Trump, quando estava no centro da cidade, quase ninguém ia lá visitar. Ele tem muita deferência, gratidão pelo presidente Bolsonaro e por nós. Existem coisas no mundo que não são apenas dinheiro. Amizade também (conta), confiança, lealdade.
?Quais foram as orientações para os convidados?
Para chegar lá, parecia que íamos para a guerra. Havia três camadas de segurança. Chegamos ao local marcado, no Palm Beach Hilton, às 18h. Para se organizar, cadastre-se para tudo. Pegamos nosso passaporte e lá foi feita uma busca. Depois fizemos outra busca na chegada e outra na entrada. Tudo é muito seguro lá. Principalmente agora, certo? Após o ataque, reforçaram ainda mais a segurança. Ele é o alvo número um de tudo, né?! Do terrorismo, do Hamas, de tudo. Em relação às filmagens, tinha uma placa na entrada, (dizendo) que era proibido filmar e tirar fotos, mas tem hora que eles não insistem, sabe? Tinha muita gente filmando.
Sr. Você acredita que a eleição de Trump muda a situação política aqui no Brasil?
Acho que já é hora de nos acalmarmos, nos acalmarmos, entendeu? Porque este nosso país, com os Estados Unidos agora em crescimento, tende a ser o primeiro parceiro comercial dos Estados Unidos. O Brasil tem tudo para explodir, rapaz. E os Estados Unidos vão crescer muito agora.
Você acredita que haverá impacto nas eleições brasileiras de 2026?
Fundamental. Tem um impacto na elevação do moral das tropas conservadoras, do povo liberal, das pessoas que lutam pela liberdade. Da gente que prega a redução do Estado, que é o que ele também prega.
Sr. Você pretende contribuir de alguma forma para a administração Trump, mesmo que seja com uma apresentação de acordeão?
Não conversamos sobre isso, não. Porque agora é um momento de celebração, certo? Ainda não é hora de começar a montar uma estratégia governamental, de nada. Agora, uma pessoa muito próxima dele é Eduardo Bolsonaro. Ele também é uma pessoa que pode ser um conselheiro informal. Quem não gostaria, certo?
Foi a primeira eleição que você comemorou no vermelho, a cor do PT?
Rapaz, a sensação é que a cor não influencia em nada. O que conta são ideias e princípios. Porque sou cantor, tenho uma banda. E eu canto, quando canto e toco, gosto de usar camisa vermelha também.
Você apresentou o acordeão a Donald Trump?
Não, não tive oportunidade. Eu até falei (em uma ocasião anterior) que ele deveria ter uma sanfona ali. Pra gente brincar… Não custa nada. Compre um acordeão, entendeu?
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