A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio MG) e a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) se posicionaram contra o fim da jornada de trabalho 6×1 (seis dias trabalhados e um dia de folga). A justificativa das entidades é que a redução da jornada de trabalho sem redução dos salários aumentará os custos operacionais das empresas e poderá gerar demissões. O fim dessa escala faz parte da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP).
“Nosso compromisso é com a geração de empregos e o fortalecimento do setor produtivo, destacando que qualquer mudança na legislação trabalhista deve ser amplamente debatida e analisada quanto aos seus impactos econômicos e sociais, para que possamos construir um ambiente sustentável para trabalhadores e empresas. e as médias empresas nunca poderão trabalhar 36 horas com seus funcionários. Essa mudança terá consequências graves, fazendo com que fechem as portas”, afirmou o presidente da Fecomércio, Nadim Donato.
A Fecomércio argumenta ainda que muitas empresas poderão ter que fazer demissões para reduzir custos caso uma nova escala seja implementada. Outra preocupação é que os serviços exijam uma flexibilidade que, segundo o grupo, poderá ser comprometida com a implementação da semana de quatro dias.
O grupo, formado por líderes empresariais, especialistas e consultores de empreendedorismo, defende que as discussões sobre o tema sejam feitas em negociações coletivas e pede que o tema fique fora da pauta da Câmara dos Deputados.
“A Fecomércio Minas reforça que este não é o momento adequado para discutir mudanças na legislação trabalhista. Visto que o momento é de adequação dos gastos do governo com a possível volta da inflação, o que geraria impactos sociais e econômicos extremamente negativos para o crescimento do nosso país”, acrescentou Donato.
A Fecomércio destaca que há outros desafios a serem enfrentados antes das mudanças nas relações de trabalho, como a preservação dos empregos, o equilíbrio fiscal, a estabilização da economia e o combate à inflação.
A Fiemg, em nota, manifestou preocupação com a proposta de redução da jornada de trabalho. O empregador afirma que a medida teria uma série de implicações para a economia, estimando um prejuízo de R$ 85 bilhões para as indústrias e de R$ 38 bilhões para os setores produtivos do país.
“A redução da carga horária, prevista na proposta em debate, também acarretaria aumento de custos para as empresas, uma vez que, para manter a mesma escala de produção e atender a demanda de serviços ao longo da semana, muitas empresas precisarão contratar novos funcionários, aumentando os custos operacionais”, explica Fiemg.
A entidade também aponta possíveis impactos na inflação, já que o aumento dos custos das empresas será repassado aos consumidores por meio do aumento dos preços dos produtos e serviços.
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“Essa pressão sobre os preços pode ter impacto direto na inflação, encarecendo ainda mais o custo de vida dos cidadãos e reduzindo o poder de compra dos trabalhadores. E num cenário de inflação alta e menor poder aquisitivo, pode ser necessário que os trabalhadores complementem a renda assumindo novos empregos nos dias de folga”, acrescentou.
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