O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou lei que regulamenta as escolas cívico-militares do Estado, projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, em sessão que foi marcada por confrontos entre policiais militares e manifestantes contra a proposta .
Cotado como pré-candidato à Presidência da República, Tarcísio está de olho na experiência lançada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e testada com sucesso no Paraná. O modelo segue o mesmo currículo definido pela Secretaria de Educação do estado para as demais escolas, mas as unidades são administradas por oficiais reformados das Forças Armadas e da Polícia Militar.
O Paraná conta atualmente com 312 escolas cívico-militares. Levantamento feito pela Secretaria de Educação do estado revela que o modelo resultou em números positivos em relação às taxas de evasão, frequência às aulas, desempenho dos alunos e, principalmente, questões disciplinares.
Segundo as estatísticas, a frequência está 3% acima da média das demais escolas do estado, o que ajudou a melhorar o desempenho. O crescimento médio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) também foi 3% superior à média estadual. A pesquisa mostra que o percentual de acertos nas provas saltou de 44,31% em 2022 para 51,24% em 2023. Hoje, mais de sete mil alunos estão na fila de espera por uma vaga.
Ao sancionar a lei estadual na última segunda-feira, o governador Tarcísio de Freitas esclareceu que nenhum aluno será obrigado a se matricular em unidades de ensino que adotarem o programa. “Colocamos no cardápio uma opção adicional, as escolas cívico-militares, para criar um ambiente onde tenhamos mais segurança, onde possamos desenvolver a cidadania, fazer da disciplina um vetor de melhoria da qualidade do ensino”, disse o governador. “A adesão é voluntária, ninguém será obrigado a estudar em escola cívico-militar, só quem quiser”.
As escolas cívico-militares também produziram dividendos políticos. Pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisas do Paraná mostra que o governador Ratinho Jr, cotado para concorrer à Presidência da República em 2026, aparece com 17,6% dos votos, num cenário de confronto com Lula, que obteve 36,3%, à frente de candidatos como como Ciro Gomes, que teve 13,8% e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com 4,9%.
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