O Projeto de Lei (PL) 2.238/24, que aumenta o teto fixo de contribuição, acaba com a isenção para dependentes e sobretaxa usuários maiores de 59 anos, deve aumentar a arrecadação do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais. de Minas Gerais) (Ipsemg) de cerca de R$ 770 milhões, caso aprovado. A informação foi dada pelo presidente do Ipsemg, André Luiz Moreira dos Anjos, durante audiência pública sobre o PL convocada pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), contrariando a proposta.
O PL deve ser analisado esta semana pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa, antes de ir ao plenário. Na semana passada, entrou em pauta de votação, mas, como recebeu 18 emendas em plenário, teve que retornar ao FFO antes de ser votado no primeiro turno.
A maior parte dessa contribuição deverá vir dos aposentados, principais contribuintes do Ipsemg – representando 38,27% dos usuários – e dos empregados e dependentes com mais de 59 anos. A cobrança excessiva dos servidores foi criticada por Beatriz Cerqueira, autora do pedido de audiência.
“O DNA desse projeto é jogar o financiamento do Ipsemg nas costas dos idosos. Então, a Assembleia também terá que tomar uma decisão sobre isso. Se esse é o caminho que queremos seguir é o da não proteção aos idosos”, afirmou o deputado. Segundo ela, além dos idosos, os trabalhadores que recebem os menores salários e que são os maiores usuários do Ipsemg vão acabar saindo do instituto e migrando para o Sistema Único de Saúde (SUS), por falta de condições financeiras para pagar as contribuições para eles. e seus dependentes.
“Eles querem ficar, mas não terão condições de pagar o Ipsemg. Aí, daqui a um ano, chegará à Assembleia outro projeto de lei aumentando a alíquota com o seguinte discurso: olha, houve uma mudança no perfil dos contribuintes do Ipsemg e os recursos arrecadados não são mais suficientes, e vamos ter mudar a alíquota”, afirma o parlamentar.
O PL prevê aumento do piso e teto das contribuições dos usuários em 81,72%, além do fim da isenção para dependentes até 21 anos e criação de alíquota adicional de 1,2% para maiores de 59 anos de idade.
Segundo o presidente do Ipsemg, os contribuintes que serão tributados em excesso gastam, em média, cinco vezes mais com serviços, o que justificaria o aumento da contribuição. O instituto, segundo ele, está deficitário.
André Luiz garantiu que o aumento da receita será utilizado para melhorar a rede assistencial, não só na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas também no interior do estado, “garantindo a função social do Ipsemg”. O recurso será investido na atualização da tabela de pagamento de consultas do instituto que, segundo o presidente, está muito abaixo do preço cobrado pelos planos de saúde.
Ele afirmou ainda que a reposição da inflação de 4,62% nos salários do funcionalismo público, concedida pelo governo do estado este ano, reduziu o esperado déficit do Ipsemg, mas que continua com buraco de caixa.
A expectativa era fechar as contas em torno de R$ 188 milhões no vermelho, mas, com o aumento da remuneração dos servidores, essa estimativa caiu para R$ 118 milhões, já que a contribuição ao instituto é proporcional ao salário.
Para o vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (Sinfazfisco), João Batista Soares, a degeneração financeira do instituto é causada pelo histórico recorrente de retenção de repasses do estado, devido a a queda da contribuição patronal e a disparidade salarial dos servidores públicos. Segundo ele, embora a receita corrente líquida do estado tenha aumentado 44% desde 2019, a contribuição do estado para o Ipsemg caiu 58%.
Militares
O governo do estado também pretende alterar as contribuições ao Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPMS) por meio do Projeto de Lei 2.239/24. O PL aumenta o desconto para policiais e bombeiros de 10,5% para 13,5% e reduz a contribuição do estado de 16% para 1,5%. A alíquota de 3% será instituída, segundo o governo, para cobrir despesas com saúde, e será gradual, aumentando 1% a partir da sua aprovação, passando para 2%, em 2026, e 3%, em 2027. A estratégia do governo é aprovar primeiro o PL do Ipsemg e depois o do IPSM, que aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa desde maio.
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