Comissão aprova criação de selo para empresa que investir na educação pública – Notícias

Comissão aprova criação de selo para empresa que investir na educação pública – Notícias


11/04/2024 – 13h58

Mário Agra/Câmara dos Deputados

Rafael Brito recomendou a aprovação da versão em texto

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui o selo “Amiga da Escola”, para incentivar empresas e pessoas físicas a investirem em escolas públicas de educação básica. O texto prevê a concessão do selo a quem realizar algum dos seguintes investimentos:

– doação de recursos materiais, como equipamentos e livros;
– patrocínio à manutenção, conservação, reforma e ampliação de infraestrutura;
– fornecimento de equipamentos de banda larga, Wi-Fi e redes de computadores, notebooks, tablets, roteadores e antenas; e
– outras ações planejadas e recomendadas pela rede pública de educação básica.

Os critérios específicos para concessão do selo serão regulamentados pela regulamentação de cada estado ou município, incluindo o seu prazo de validade.

De qualquer forma, as pessoas físicas e jurídicas que receberem o selo poderão divulgar, durante o prazo da concessão, para fins promocionais e publicitários, as ações realizadas em benefício da escola.

Projeto reformulado
O texto aprovado é um substituir apresentado pelo relator, deputado Rafael Brito (MDB-AL), ao Projeto de Lei 2878/23, do deputado Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG), e outros dois que tramitam em conjunto e tratam da matéria (PLs 5135/23 e 2305/24).

Ainda segundo o substitutivo, todos os bens, recursos e investimentos recebidos pela escola deverão constar nas contas enviadas ao órgão gestor da rede pública.

Rafael Brito afirmou que a proposta incentivará a participação da iniciativa privada na melhoria da educação básica pública. “Em muitas localidades, apesar da destinação constitucional de recursos para a manutenção e desenvolvimento da educação, os recursos não são suficientes para garantir no curto prazo a equalização, com qualidade, da infraestrutura das redes públicas”, observou o relator.

Acredita que a iniciativa poderá também ter um efeito multiplicador, promovendo a responsabilidade social dos cidadãos e das empresas.

O substitutivo foi aprovado sem a previsão original de dedução dos investimentos do Imposto de Renda. “O benefício fiscal deve ser acompanhado de análise do impacto orçamentário-financeiro, com indicação de fontes de compensação que garantam o equilíbrio das contas públicas. Deixamos essa discussão para a comissão responsável”, explicou Brito.

Próximas etapas
A proposta está sendo processada em caráter conclusivo e também serão analisados ​​pelos comitês de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e Cidadania. Para se tornar lei, precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

Saiba mais sobre o processamento de faturas

Reportagem – Noeli Nobre
Edição – Rachel Librelon



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