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A Editorial Sul
| 3 de novembro de 2024
A alta do dólar afeta as vendas do comércio formal e informal de Ciudad del Este. (Crédito: Reprodução)
O dólar fechou a semana com a maior cotação em relação ao real desde maio de 2020. Com alta de 1,5% em relação ao dia anterior, a moeda norte-americana atingiu R$ 5,86, a segunda maior marca da história. A desvalorização do real também foi sentida nas casas de câmbio da região fronteiriça com o Paraguai
Em Foz do Iguaçu, a moeda dos Estados Unidos foi vendida por até R$ 5,93 na tarde desta sexta-feira. Em Ciudad del Este, no Paraguai, onde os produtos importados são cotados em dólares, a variação nas casas de câmbio é mais amigável, segundo consulta realizada pela H2FOZ nos painéis eletrônicos de cinco empresas. No sábado, o preço mínimo de venda chegou a R$ 5,40 e o preço mínimo de venda foi de R$ 5,93.
Alta de todos os tempos
Este foi o segundo maior valor nominal do dólar da história (depois da inflação): R$ 5,8698. No dia 13 de maio de 2020, a moeda americana atingiu R$ 5,9007, seu recorde.
Em meio à turbulência econômica no Brasil e no mundo, o dólar aumentará 20% em 2024. (veja abaixo). O Ibovespa, principal índice da bolsa, fechou em queda.
Nesta semana, os investidores aguardavam uma definição do governo federal sobre os cortes de gastos previstos para este final de ano, o que não aconteceu. A equipa económica procura cumprir a meta de défice zero para as contas públicas em 2024.
A expectativa do mercado financeiro é que o pacote indique cortes entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões nos gastos públicos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já afirmou que entende a “agitação” do mercado, e que apresentará cortes. Mas disse também que não há data para divulgação dos planos e que a decisão depende do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Porém, Haddad cancelou uma viagem à Europa esta semana.
Cenário externo
No exterior, o clima também é ruim com a aproximação das eleições nos EUA e novos dados sobre a atividade econômica reacendendo as dúvidas sobre o rumo das taxas de juros nos próximos meses.
O embate eleitoral nos EUA acontecerá na próxima terça-feira (5), entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump. Para o mercado, o ex-presidente tem mais chances de vencer e ameaça levar para um novo mandato uma agenda de aumento do protecionismo.
Além disso, os investidores reagem aos novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que gerou um número de vagas muito inferior ao esperado em outubro. O relatório de empregos “folha de pagamento”, o mais importante do país, indicou a criação de apenas 12 mil empregos no mês passado, contra uma expectativa de 106 mil e bem abaixo dos 223 mil criados em setembro.
Um mercado de trabalho mais fraco poderia ajudar o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a reduzir ainda mais as suas taxas de juros, atualmente entre 4,75% e 5% ao ano. Porém, o mercado suspeita que o resultado seja tão ruim que possa indicar uma desaceleração muito intensa da economia americana.
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Cotação do dólar chega a R$ 5,93 na fronteira entre Brasil e Paraguai
03/11/2024
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