SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “A justiça estaria Marielle e Anderson presentes”, disse a juíza Lúcia Glioche ao final da sessão do 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro que condenou Ronnie Lessa e Élcio Queiroz pelos assassinatos da vereadora e de seu motorista, nesta quinta-feira (31).
“As vítimas do crime de homicídio são aquelas que permanecem vivas”, continuou, “precisando sobreviver no esgoto que é o vazio de ficar sem a vida de alguém que foi arrancado do seu quotidiano”.
A sentença, para ela, não serve para tranquilizar os mais afetados pelo caso: Marinete (mãe de Marielle Franco), Anielle (irmã), Mônica (viúva), Luyara (filha), além de Ágatha, esposa de Anderson Gomes , e Artur, seu filho.
“A seguinte mensagem fica aqui para os acusados presentes, e para os vários Ronnies e vários Élcios que estão por aí: ‘A justiça às vezes é lenta, é cega, é estúpida, é injusta, é errada, é torto. Mas é o suficiente'”, disse o juiz.
“A justiça chega até àqueles, como os acusados, que pensam que nunca serão afetados pela justiça. Com toda a dificuldade de ser interpretada e vivenciada pelas vítimas, a justiça chega aos culpados e tira-lhes o bem mais importante depois da vida , que é a liberdade, a justiça chegou para vocês, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz.”
Após mais de seis anos de investigações, os ex-policiais Lessa e Élcio foram condenados nesta quinta-feira pelos assassinatos, ocorridos em março de 2018, no Rio.
Lessa foi condenado a 78 anos e 9 meses de prisão, além de 30 dias de multa. Élcio foi condenado a 59 anos e 8 meses, além de 10 dias de multa. Como ambos fizeram um apelo, não terão que cumprir a pena inteira.
A penalidade estabelecida pelo tribunal só será aplicada integralmente se houver descumprimento do acordo de colaboração premiada que ambos assinaram. A extinção do fundamento ocorre em casos como identificação de mentira, omissão ou prática de novo crime.
O acordo de Lessa prevê o cumprimento da pena em regime fechado até março de 2037 – 18 anos de prisão a partir da data da prisão, em 2019. Depois, estão previstos dois anos em regime semiaberto e outros dez anos em liberdade condicional. Os 30 anos referem-se aos 12 casos que enfrenta. As sentenças serão cobradas pelo tribunal de execução criminal.
Os detalhes do acordo de Élcio não são de conhecimento público.
Eles foram condenados a pagar indenização por danos morais de R$ 706 mil aos familiares das vítimas.
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