30/10/2024 – 21h07
Mário Agra/Câmara dos Deputados
Missionária Michele Collins: detectar sinais de risco não se confunde com diagnóstico
A Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou uma estratégia para detectar sinais de risco relacionados ao transtorno do espectro do autismo (TEA) em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O texto inclui a oferta de instrumentos padronizados e cientificamente comprovados para triagem em formato impresso e eletrônico.
De acordo com a proposta, os instrumentos de triagem devem ser acessíveis aos pais, responsáveis ou cuidadores e incluirão orientações claras de que os resultados não equivalem a um diagnóstico de TEA. Caso o resultado seja positivo ou haja dúvidas, recomenda-se procurar atendimento presencial na unidade básica de saúde.
O Projeto de Lei 2594/24, do deputado Marx Beltrão (PP-AL), foi aprovado, com alteração da relatora, deputada missionária Michele Collins (PP-PE). Apesar de concordar com a ideia central da proposta, o relator considera importante deixar claro que a detecção de sinais de risco não deve ser confundida com o diagnóstico de TEA pela população em geral.
“Esse cenário confuso pode sobrecarregar e comprometer os recursos públicos e privados que apoiam as pessoas com deficiência, especialmente aquelas com TEA”, alertou o relator. “Assim, é fundamental que o projeto, de forma explícita e objetiva, evite que a detecção de sinais de risco para TEA seja confundida, pela população em geral, com o próprio diagnóstico de TEA”, concluiu.
O texto aprovado estabelece que os instrumentos de triagem poderão ser disponibilizados individualmente ou junto com o cartão de vacinação. Em formato eletrônico, os resultados e orientações sobre sinais de risco serão apresentados imediatamente após o preenchimento on-line.
Crianças com resultado positivo devem ter prioridade no agendamento de avaliação com profissionais de saúde. Os pais e responsáveis devem ser informados sobre a possibilidade de solicitação de assistência em saúde mental e sobre as políticas públicas disponíveis.
O projeto também determina que o poder público realize campanhas de conscientização sobre o transtorno, destacando a importância do diagnóstico precoce e da estimulação precoce.
Próximas etapas
A proposta também será analisada em caráter conclusivopelas comissões de Saúde e de Constituição e de Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovada por deputados e senadores.
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Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub
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