Em véspera do segundo turnoO prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 57% dos votos válidos, contra 43% do seu adversário, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), mostra novo Datafolha.
No levantamento anterior, feito três dias antes, o emedebista tinha 58%, e o psolista, 42%.
Os votos válidos excluem os votos inválidos (em branco e nulos) e são os únicos considerados pela Justiça Eleitoral para cálculo do resultado. Para conquistar o cargo de prefeito, os candidatos precisam obter 50% mais um dos votos válidos, e não o total.
Considerando o total de votos, Nunes tem 48%, ante 37% de Boulos. Outros 12% pretendem votar em branco ou nulo e 3% estão indecisos.
A diferença entre os dois segue uma lenta tendência decrescente, tendo passado de 14 pontos percentuais na pesquisa mais recente, divulgada nesta quinta-feira (24), para 11 agora. Na semana passada, a vantagem do prefeito era de 18 pontos.
Na primeira rodada, o emedebista teve 29,48% de votos válidos, contra 29,07% do psolista.
O Datafolha entrevistou 2.052 eleitores em São Paulo na sexta (25) e no sábado (26). Encomendada pela Folha de S.Paulo e TV Globo, a pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o código SP-01690/2024. A margem de erro é de mais ou menos dois pontos. O nível de confiança é de 95%.
Na pesquisa espontânea, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, 39% declaram voto no prefeito e 32% no psolista. Outros 11% estão indecisos e 9% votam em branco ou nulo. Ainda há 4% que votam no número 15, de Nunes, e 2% no número 50, de Boulos.
Entre os eleitores que têm opção de voto, inclusive branco ou nulo, 89% estão completamente decididos, e 11% ainda podem mudar de ideia.
22% dos eleitores têm pouca ou nenhuma vontade de ir às urnas, enquanto 43% manifestam uma forte vontade. Nunes tem uma percentagem mais elevada de eleitores que não têm entusiasmo em votar – 19% dos seus apoiantes declaram pouca ou nenhuma vontade de votar, enquanto a mesma percentagem é de 10% no caso dos eleitores de Boulos.
Entre os apoiadores do deputado, 90% citam corretamente o número de sua urna, enquanto no grupo que apoia Nunes o mesmo percentual é de 78%.
A rejeição de Boulos oscilou negativamente, passando de 55% para 52%. Já Nunes é rejeitado por 37% dos entrevistados, percentual que se manteve estável.
O parlamentar se dedicou no segundo turno a tentar diminuir sua alta rejeição. Para tanto, o psolista replicou a estratégia do presidente Lula (PT), seu padrinho político, e leu uma carta intitulada “Ao Povo de São Paulo”, na qual disse que sua gestão não estará “amarrada a nenhum tipo de sectarismo”.
PABLO MARÇAL
Na sexta-feira, Boulos participou de audiência online organizada por Pablo Marçal (PRTB)que obteve 28,14% no primeiro turno, no qual acatou as propostas do influenciador e fez acenos aos seus eleitores.
A pesquisa indica que o esforço não rendeu resultados para o deputado. Nunes oscilou positivamente entre os apoiadores do autoproclamado ex-técnico, enquanto o parlamentar se manteve estável. O psolista tem 11% no grupo, enquanto o prefeito mantém grande vantagem, com 76%.
Boulos pretende crescer entre os apoiadores de Marçal, principalmente empresários e trabalhadores de plataformas, como motoristas de aplicativos. Para tanto, vem destacando propostas voltadas para esse segmento e até emulando comportamentos de influenciadores.
O deputado prometeu, por exemplo, divulgar denúncias graves contra Nunes – segundo ele, algo nunca visto em uma campanha. Ao final, o psolista trouxe fatos já divulgados na imprensa, sem novas pistas ou provas, sobre a relação do prefeito com os envolvidos na chamada máfia das creches.
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