Tradicional Câmara Mineira: sobrenomes pesados seguem presentes na CMBH

Tradicional Câmara Mineira: sobrenomes pesados seguem presentes na CMBH



As Câmaras Municipais cumprem uma função institucional essencial nas cidades brasileiras ao propor leis, aprovar orçamentos e representar mais estreitamente os cidadãos. Além da definição, no campo político essas casas também são vistas como ponto de partida para carreiras que podem alçar voos mais longos visando prefeituras, assembleias legislativas e Congresso Nacional. Nesse cenário, as cadeiras de vereador são um local para famílias importantes perpetuarem sua linhagem na vida pública. O composição do Legislativo em Belo Horizonte a partir de 2025 seguirá essa lógica, com sobrenomes já conhecidos do eleitorado.

Pelo menos nove dos 41 vereadores que irão compor a Câmara Municipal de Belo Horizonte na próxima legislatura têm uma situação no seu ambiente familiar que não é tão diferente daquela que encontrarão no plenário e nos corredores da Câmara. É o caso, por exemplo, do segundo candidato mais votado da capital mineira, o professor Marli (PP), escolhido por 23.773 eleitores.

Marli Aparecida de Aro Ferreira se prepara para o segundo mandato como vereadora. O nome completo indica parentesco com o atual secretário-chefe da Casa Civil do governador Romeu Zema (Novo), e com o ex-deputado federal Marcelo Aro (PP). O homem forte nas relações institucionais do Executivo estadual é filho do vereador com o deputado estadual Zé Guilherme (PP). A família tem décadas de convivência nos círculos de poder do estado e tem a Federação Mineira de Futebol (FMF) como base de sua influência.

À medida que avança na lista dos mais votados, você chega ao quinto lugar, Marcela Trópia (Novo) e seus 17.878 votos. Ela também vai para o segundo mandato e é sobrinha-neta de Wilson Trópia, vereador de BH entre 1989 e 1994 e deputado estadual entre 1995 e 1999. Ainda na área de família, o vereador é autor do projeto de lei que dá praça da zona Norte da cidade que leva o nome de Célio de Oliveira Trópia, avô do parlamentar.

O sexto mais votado em BH é outro sobrinho-neto de sobrenome pesado. Isto é ainda mais verdade por ser ex-Presidente da República. Pedro Rousseff (PT) tem Dilma como tia-avó e afirma que a petista também é um conselheiro de primeira viagem. Com 17.595 votos, foi o candidato mais bem sucedido do partido nesta eleição e é estreante na Câmara Municipal.

Com a sétima colocação na lista e 16.393 votos está Flávia Borja (DC), reeleita para o segundo mandato na Câmara. Ela é esposa de Fernando Borja, ex-vereador da capital e atual secretário-executivo da Secretaria de Estado de Assuntos Civis, também na gestão de Marcelo Aro. O casal é membro da Igreja Batista da Lagoinha, onde são pastores.

Com 10.169 votos, Luiza Dulci é a outra nova petista na Câmara e, assim como Pedro Rousseff, carrega um sobrenome importante dentro do partido. O economista e sociólogo É filha de Otávio Dulci, professor da UFMG e um dos fundadores do partido. Ela também é sobrinha de Luiz Dulci, cofundador do partido e ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência entre 2003 e 2011, nos dois primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Janaína Cardoso (União Brasil) foi reeleita para a Câmara com 7.740 votos e é mais uma pessoa que divide a política entre a Câmara Municipal e a família. Ela era esposa de Marcelo Álvaro Antônio (PL), ex-ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro (PL) e atual deputado federal. Do casamento nasceu Amanda Teixeira Dias (PL). recém-empossado como deputado estadual na sede de Alê Portela (PL), outro titular de sobrenome com representação no Legislativo de Belo Horizonte.

Logo atrás de Janaína, como 30º nome mais votado, está outro filho de um histórico do PT. Pedro Patrus (PT) leva o nome do pai, Patrus Ananias (PT). O vereador foi reeleito após campanha com forte presença do atual deputado federal, ex-prefeito de Belo Horizonte e ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no primeiro governo Lula.

Com 7.061 votos, Maninho Félix (PSD) garantiu a permanência na Câmara Municipal e, com isso, a perpetuação de uma longa tradição no Legislativo da capital mineira. O vereador de 50 anos disputou as eleições em 2016 e 2020 e foi suplente em ambas. No ano passado, assumiu a cadeira de Bim da Ambulância (Avante), eleito deputado estadual. Maninho é filho de Geraldo Félix, vereador de BH por cinco mandatos entre 1992 e 2013.

À beira do terceiro mandato, Marilda Portela (PL) fecha a lista dos que repetem o assunto nos gabinetes da Câmara e à mesa de jantar. A parlamentar é casada com o deputado federal Lincoln Portela (PL) e mãe do ex-deputado estadual Léo Portela (PL) e do deputado estadual Alê Portela (PL), agora afastado para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social do governo Zema.



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