Escolas de Goiás são investigadas por surto de H1N1; dois estudantes morreram

Escolas de Goiás são investigadas por surto de H1N1; dois estudantes morreram


Duas escolas ficam em Goiânia e uma em Aparecida de Goiás, próximo à capital.

Foto: Reprodução

Duas escolas ficam em Goiânia e uma em Aparecida de Goiás, próximo à capital. (Foto: Reprodução)

Três escolas do Estado de Goiás estão sob investigação por surto de gripe H1N1 que matou dois estudantes. Duas escolas ficam em Goiânia e uma em Aparecida de Goiás, próximo à capital. A Secretaria de Estado de Saúde criou uma sala de situação para acompanhar diariamente os registros da doença. O governo do estado também faz campanha para que as escolas informem a secretaria sempre que houver mais de três ocorrências.

As duas mortes registradas são de um adolescente de 12 anos, em uma escola de Goiânia, no último domingo (13), e de um menino de 5 anos, em uma escola de Aparecida de Goiânia, na última terça-feira (15).

A gripe A (H1N1) é um subtipo do vírus influenza A e a causa mais comum de gripe em humanos. Desde o início do ano, Goiás registrou 6.044 casos de síndrome respiratória aguda grave, com mais de 500 mortes. Desse total, 241 casos são de H1N1, um aumento de 65% em relação aos 145 casos registrados ao longo de 2023. O Estado registrou 47 mortes por H1N1, ante 29 mortes registradas ao longo do ano passado.

A Secretaria Estadual de Saúde alerta que a vacinação deve continuar, principalmente para os grupos prioritários: crianças, idosos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias e pessoas imunocomprometidas.

O governo do estado notificará a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia para reabrir cerca de 20 salas de vacinação fechadas este ano por falta de profissionais na capital gaúcha. A secretaria também recomenda o afastamento imediato de crianças e professores com sintomas gripais para interromper a transmissão.

As principais formas de prevenção da doença, destaca a Secretaria de Estado de Saúde, são a higiene das mãos, uso de máscara e isolamento em caso de sintomas. Relativamente às máscaras, o Estado recomenda a sua utilização, sem as tornar obrigatórias, para já.