Grupos espalham faixas com críticas a Bolsonaro, que visita BH

Grupos com ideologia diferente da ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)que visita Belo Horizonte neste sábado (19/10), espalhou banners com mensagens críticas ao político nas passarelas da capital mineira.

Uma das faixas relembra as recentes desavenças entre o ex-presidente e o pastor Silas Malafaia que diz: “Covarde, nem o Malafaia te quer”.

O líder religioso concedeu uma série de entrevistas afirmando que Bolsonaro relutava em assumir uma postura mais rígida contra o candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), por medo de possíveis reações negativas nas redes sociais.

Oficialmente, o apoio do ex-líder do Executivo era destinado ao atual prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), mas, ao longo do primeiro turno, chegou a fazer acenos a Marçal, que recebeu apoio de grande parte do eleitorado bolsonarista.

Outra mensagem avisava “Olá BH, guarde suas joias, o ladrão chegou”. Bolsonaro é investigado por apropriação indébita de joias milionárias que o governo recebeu de presente durante sua gestão. Entre os itens estavam colares, anéis, abotoaduras, relógios caros, entre outros.

Alguns desses itens, que, segundo a legislação, deveriam fazer parte do acervo da União, foram desviados para os Estados Unidos com a ajuda do ex-ajudante de campo, tenente-coronel Mauro Cid, quando o ex-presidente foi ao país para final de seu mandato. Lá, eles foram vendidos.

Quando o caso foi divulgado e exigida a devolução dos bens, o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, foi aos Estados Unidos recomprar as joias.

Bolsonaro vem a Belo Horizonte para tentar impulsionar a candidatura de Bruno Engler (PL) a prefeito. Para tentar engajar os eleitores, ele participa de uma moto com o candidato e apoiadores, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), entre outros.

A última pesquisa Quaest, divulgada na última quarta-feira (16/10), indica Engler em segundo lugar com 37%, contra o atual prefeito Fuad Noman, que tem 46%.

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A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-03563/2024 e realizou 1.002 entrevistas entre os dias 13 e 15 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.