STF: ministro apresenta plano nacional para melhorar situação nos presídios

STF: ministro apresenta plano nacional para melhorar situação nos presídios



FOLHAPRESS – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, apresentou nesta quinta-feira (17/10) um plano nacional para enfrentar os problemas do sistema penitenciário brasileiro.

O documento, chamado Pena Justa, criado em parceria entre o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e o Ministério da Justiça, ainda precisará ser aprovado pelos ministros. A previsão é que seja analisado na próxima semana.

As diretrizes foram elaboradas após o STF determinar, em outubro do ano passado, que o governo federal criasse o plano no prazo de seis meses.

A medida foi tomada devido à constatação do tribunal de violações dos direitos humanos nas prisões, o que constituía uma “estado de coisas inconstitucional”. Segundo a proposta, essas questões deverão ser resolvidas no prazo de três anos.

Barroso afirmou que um dos objetivos do plano é controlar a superlotação nos presídios, melhorar a qualidade desses locais e aumentar as vagas. Estão previstas a promoção de medidas alternativas à prisão e a melhoria dos controlos de saída e progressão do regime.

Para todas as medidas estão indicados objetivos gerais e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027. Após a aprovação da Pena Justa, os estados e o Distrito Federal terão seis meses para também apresentarem seus planos.

Barroso disse que o plano “não é fictício nem vende ilusões, mas funciona numa questão difícil em praticamente todos os países do mundo, mesmo nos mais desenvolvidos”. “Esta tarefa não é fácil, mas em algum momento terá que ser decidida”, disse ele.

O ministro disse ainda que o objetivo “não é tirar dos gestores públicos a responsabilidade de fazer escolhas alocativas, desenhar políticas públicas e estabelecer metas e ações de implementação”.

“Na verdade, é um instrumento para tirar a administração pública da inércia e desfazer pontos de bloqueio institucional, evidenciando a necessidade de modificar um estado de coisas que está em profundo desacordo com a Constituição Federal”, explicou.

A Pena Justa está dividida em quatro eixos: controlo de entradas e vagas no sistema prisional; a qualidade do ambiente, dos serviços prestados e da estrutura prisional; o processo de saída da prisão e reinserção social; e políticas para evitar a repetição da situação inconstitucional no sistema prisional.

Quanto ao controle de ingressos e vagas no sistema prisional, os principais problemas encontrados foram a superlotação carcerária e o uso excessivo da privação de liberdade. Entre as ações previstas estão a implantação de centros ou tribunais de garantia qualificados nas capitais e no interior e a adoção de um modelo nacional de audiências de custódia.

Segundo o documento de Barroso, entre os impactos esperados do plano estão o enfrentamento do que ele chama de racismo institucional e o respeito à legalidade em todas as etapas do funcionamento do sistema penal. Espera-se também que as alternativas criminais sejam fortalecidas e o processo de hiperencarceramento seja revertido.

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“A qualidade do plano não significa perfeição, nem garante que todas as metas serão alcançadas no prazo estipulado. Uma das características do processo estrutural é o experimentalismo: à medida que as soluções desenvolvidas são implementadas, o sucesso das medidas adotadas e os reajustes são determinados”, declarou Barroso.



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