Nunes falta de novo a debate com Boulos no segundo turno

Nunes falta de novo a debate com Boulos no segundo turno



Atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB) não compareceu ao terceiro debate do segundo turno, promovido na manhã desta quinta-feira (17/10) pelo Folha/UOL/Rede TV!. Em um comunicado, Nunes afirmou que não pôde participar devido a reunião sobre o apagão com o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). É a segunda vez que ele se ausenta deste segundo turno das eleições municipais.

O debate, inicialmente marcado para 1h30, virou entrevista com o deputado federal e também candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol).

“Desde a tempestade da última sexta-feira, vários compromissos de campanha à reeleição foram cancelados, dando prioridade às emergências da prefeitura. Estão previstos cancelamentos de outras agendas eleitorais, devido às mudanças climáticas previstas para sexta-feira”, diz nota divulgada pelo Nunes campanha, poucas horas antes do terceiro debate.

O candidato à reeleição tem sido alvo de críticas em relação ao apagão. No segundo debate do segundo turno, na segunda-feira (17) – que contou com Nunes pela primeira e única vez até o momento – o candidato adversário Guilherme Boulos culpou Nunes pelo apagão.

Em coletiva de imprensa, antes do início deste debate, Boulos afirmou que o apagão na capital paulista tornou a cidade refém de duas “incompetências”: “a da distribuidora de energia da cidade, a Enel, e a do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes”.

“Gostaria, antes de mais, de lembrar que mais de 300 mil famílias não conseguem assistir a este debate porque não têm electricidade nas suas casas”, disse no seu primeiro discurso no debate televisionado pela banda.

Em resposta, Nunes lamentou que as pessoas estejam sofrendo com a falta de luz e afirmou que as mudanças climáticas afetam o mundo inteiro. O prefeito diz que entrou com três recursos pedindo a rescisão do contrato da Enel. “Queria me solidarizar com a população. É inaceitável que a Enel tenha feito isso com São Paulo, e inaceitável que o governo federal, que detém a concessão, a regulação e a fiscalização, não tenha feito nada desde novembro do ano passado.”

O candidato à reeleição também responsabiliza o governo federal pelo apagão: “Abri três ações judiciais contra a Enel. Fui a Brasília, ao Ministro de Minas e Energia, pedir a rescisão do contrato. Tribunal de Contas da União pedindo a rescisão do contrato, tive diversas reuniões com o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica, e infelizmente não houve nenhuma providência e a Enel continua atrapalhando a cidade”, criticou.

O apagão

Desde sexta-feira (11), vários bairros da capital paulista sofreram um apagão elétrico devido aos fortes ventos e chuvas, deixando 2,1 milhões de imóveis sem luz. Segundo a Enel, concessionária de energia elétrica, cerca de 100 mil pessoas na Grande São Paulo ficaram sem luz até o último registro, na quarta-feira (16).

Ainda no domingo (13), os moradores receberam um comunicado informando que o prazo para o restabelecimento total da energia elétrica era segunda-feira (14). Há nova previsão de tempestade para sexta-feira (18/10).

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A Enel afirmou que, desse total de clientes sem energia elétrica atualmente, 7,6 mil referem-se a incidentes ocorridos na sexta e no sábado (12), após o temporal. E reitera que as suas equipas têm trabalhado “desde os primeiros momentos da tempestade para restabelecer a energia aos clientes cujo serviço foi afetado e aos que reportaram cortes de energia nos últimos dias”.



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