Pacheco e Lira, que vê afronta de Dino, tentam destravar emendas

Pacheco e Lira, que vê afronta de Dino, tentam destravar emendas



FOLHAPRESS – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL)e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)se reuniu nesta quarta-feira (16/10) para tentar destravar as emendas parlamentares, suspensas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo interlocutores dos parlamentares, a ideia é adequar os textos que serão apresentados pelo Congresso Nacional ao tribunal. Em agosto, na tentativa de superar o impasse, representantes dos três Poderes anunciaram um acordo.

O acordo, porém, previa que os poderes Legislativo e Executivo discutissem uma série de critérios que deveriam ser apresentados ao Supremo no prazo de dez dias – prazo que inicialmente acabou sendo adiado sem qualquer definição.

Diante disso, na semana passada, o ministro Flávio Dino decidiu manter suspensa a execução das emendas da comissão parlamentar e do relator no exercício fiscal de 2024, contrariando Lira.

O juiz argumentou que continua inviável restabelecer a plena implementação das alterações “até que os Poderes Legislativo e Executivo consigam cumprir integralmente a ordem constitucional e as decisões do plenário do STF”.

O presidente da Câmara reclamou da decisão de Dino aos aliados, afirmando que a via como um descumprimento do que havia sido acordado na reunião entre os Poderes.

Em conversas privadas, Lira afirmou que está acompanhando o que foi discutido na reunião com representantes do Executivo e do Supremo, e que espera a mesma postura dos demais envolvidos.

A decisão de Dino ocorreu na mesma semana em que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara avançou um pacote de propostas que visam a atuação do Supremo, em mais um capítulo do embate entre o Judiciário e o Legislativo.

Na semana passada, o presidente da Câmara indicou a aliados que apenas um dos projetos deverá ter continuidade: a PEC que limita decisões monocráticas de membros do tribunal, já aprovada no Senado.

Em conversas privadas, porém, Lira vem citando a insatisfação dos parlamentares, que veem interferência direta dos representantes do Executivo nas decisões de Dino sobre as emendas. Nesse sentido, ele afirma que deputados e senadores poderão dar respostas visando o governo e não o tribunal.

O relator do Orçamento de 2025, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), encaminhou a Lira, Pacheco e ao governo orientações gerais para um projeto de lei para tentar dar mais transparência às emendas parlamentares, conforme determinação de Dino.

O projecto prevê que os apelos “Alterações do Pix” — modalidade em que hoje o dinheiro é transferido diretamente para os caixas das prefeituras, sem especificação de projeto — são destinados principalmente a obras inacabadas.

A sugestão inclui ainda o envio de metade das alterações da comissão (que foram aumentadas com o fim das alterações do relator) na saúde; dar prioridade aos “entidades federais em situação de calamidade ou emergência”; e disponibilizar todos os dados no Portal da Transparência.

Segundo a reportagem, o senador deverá se reunir na próxima segunda-feira (21) com Lira e Pacheco para detalhar a proposta. O texto ainda não foi protocolado oficialmente, mas está circulando no Senado.

A direção do Congresso espera votar um projeto de lei sobre o tema após o segundo turno das eleições municipais, além de incluir parte das novas regras na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025.

Lira negou divergências de interlocutores entre Senado e Câmara sobre o tema e citou Pacheco, presidente do Congresso, como a pessoa que deveria liderar as discussões com o Executivo e o Judiciário. A justificativa envolve a prevalência de senadores nas propostas para alterar o que foi acertado na reunião de agosto.

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O governo tem insistido para que as alterações sejam destinadas a projetos estruturantes —o que poderia impulsionar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo.

Parte da resistência do Senado vem do favorito para ocupar a presidência da Câmara a partir do ano que vem, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), atual presidente da CCJ.



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