A decisão do CNJ sobre aposentar ‘Moro do Rio’

A decisão do CNJ sobre aposentar ‘Moro do Rio’



O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidirá, no dia 22 de outubro, se o juiz irá se aposentar compulsoriamente Adriana Maria dos Remédios Branco de Moraes Cárdenas Tarazona.

A juíza ficou famosa por se comparar, no texto de uma sentença, ao ex-juiz Sérgio Moroque teve ação considerada punitiva no decorrer dos processos da extinta Operação Lava Jato.

O juiz responde a acusações de quebra infundada de sigilo e conduta arbitrária, como usurpação de cargo público, instauração de ação sem provocação, extrapolação de competência e manipulação processual, entre outras.

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As acusações contra a juíza Adriana Tarazona partem de advogados que procuraram o CNJ, órgão de controle do Poder Judiciário, para solicitar a revisão das punições impostas à juíza pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1). Os advogados alegam que o juiz quebrou o sigilo fiscal em processos dos quais não fizeram parte, sem apresentar justificativa legal para isso. A Procuradoria-Geral da República manifestou-se a favor da aposentadoria compulsória de Tarazona.

Advogados afirmam que a pena de censura, aplicada pelo TRT-1 em 2021, é insuficiente porque a conduta do juiz é reincidência. Pedem pena mais severa, como disponibilidade ou aposentadoria compulsória.

Adriana Tarazona já foi alvo de Processos Administrativos Disciplinares (PADs). Em uma delas, ela foi punida por usar expressões inapropriadas e profanas contra um perito judicial – atitude que violou o Código de Ética do Poder Judiciário. Em outro, ela foi afastada compulsoriamente da Justiça do Trabalho de Barra Mansa para a 25ª Vara do Trabalho da capital fluminense.

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No processo em andamento no CNJ, a juíza também é suspeita de manipular o sistema eletrônico do TRT-1 para inserir dados processuais de forma irregular e de continuar a proferir sentenças em dezenas de processos mesmo após seu afastamento. Outro ponto central das acusações diz respeito à permissão da magistrada para que sua enteada usurpasse cargos públicos, comparecendo à Justiça do Trabalho de Barra Mansa e exercendo tarefas administrativas sem qualquer vínculo oficial com o tribunal. A enteada teria manipulado processos e até redigido sentenças – o que é considerado uma grave violação aos princípios da administração pública.

No processo, Adriana Tarazona nega as acusações. Ela argumenta que a quebra do sigilo fiscal foi necessária para a condução dos processos e que a enteada nunca exerceu qualquer função pública.

A juíza Adriana Tarazona ficou famosa em 2018, quando se comparou ao então juiz federal Sergio Moro. Na época, Moro ainda gozava de grande popularidade e liderava com mão de ferro os processos da extinta Operação Lava Jato. Por conta de abusos e irregularidades, as decisões de Moro seriam posteriormente anuladas. Em decisão daquele ano, o juiz escreveu: “Confesso a todos que lerem este artigo – e certamente o lerão num futuro próximo, que me sinto hoje, aqui em frente a este computador, como um verdadeiro Sergio Moro”. .

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