Câmara aprova acesso a dados de tornozeleira eletrônica sem autorização judicial; acompanhe – Notícias

Câmara aprova acesso a dados de tornozeleira eletrônica sem autorização judicial; acompanhe – Notícias


16/10/2024 – 18h51

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Sessão Deliberativa do Plenário da Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16) um projeto de lei que permite à polícia e ao Ministério Público o acesso a dados e informações gerados por tornozeleiras eletrônicas sem autorização judicial. O assunto será enviado ao Senado.

De autoria do deputado Sargento Fahur (PSD-PR), o Projeto de Lei 989/22 foi aprovado com texto da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, de autoria do deputado Coronel Meira. Pela proposta, a Polícia Judiciária também poderá levar para a prisão os condenados que descumprirem as regras de uso de tornozeleira para aguardarem audiência de justificativa com o juiz que executa a pena.

Membros do Ministério Público ou delegados de polícias estaduais e federais poderão ter acesso a dados de localização georreferenciados em tempo real por meio de monitoramento eletrônico dos acusados ​​com tornozeleira para fins de prevenção de crimes e realização de prisões.

O acesso poderá ocorrer mesmo sem autorização judicial e a identidade da pessoa consultada será registrada. Esse registro será confidencial e poderá ser consultado pelas respectivas corregedorias para instrução de processos administrativos disciplinares, garantindo ao servidor acusado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

Detenção do monitorado
No caso dos já condenados, a Polícia Judiciária poderá levar o preso de volta à prisão caso ele descumpra as regras de uso da tornozeleira ou se for encontrado em local incompatível com os limites estabelecidos na decisão sobre o uso. do dispositivo.

Entre as regras previstas na Lei de Execução Penal estão a obrigatoriedade de receber visitas do servidor responsável pelo monitoramento eletrônico, responder aos seus contatos e cumprir suas instruções; não remova, altere, modifique, danifique de forma alguma o dispositivo nem permita que outra pessoa o faça.

Adriana Ventura (Novo-SP) vê vantagens na aprovação da proposta. “Este projeto apresenta inúmeros pontos que são interessantes. Primeiro, acesso aos dados de monitoramento sem ordem judicial. Existe um sistema de georreferenciamento de monitoramento em tempo real, que fará toda a diferença na redução dos índices de criminalidade. E a intervenção imediata da Polícia Federal.”

Coronel Meira (PL-PE) também elogiou a proposta. “Realmente, para quem faz a segurança pública no nosso Brasil, como os agentes de segurança pública e até o Ministério Público, traz melhores condições de trabalho. Ter acesso ao monitoramento é muito importante, pois sabemos que hoje a impunidade prevalece no Brasil.”

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Reportagem – Eduardo Piovesan e Antonio Vital
Edição – Georgia Moraes



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